Adventures Journey - Capítulo 001...

Capítulo 001
Quando duas vidas voltam a se encontrar!


O mundo pokémon, lar de uma infinita tropa de criaturas muito variadas meticulosamente criadas pelas forças da natureza, que vivem aos bandos neste vasto território... Centenas deslizando sobre as nuvens, cavalgando nas correntes marinhas, compartilhando as majestades das montanhas, criando seus lares em campos gramados enquanto, até as cidades, estão infestadas por estes.
Humanos e pokémons encontram um solo em comum, compartilhando o objetivo da vitória da batalha pokémon, competindo para se tornarem amigos, colegas, Mestres pokémons e TOP coordenadores.


Um aniversário de dez anos é um feliz marco na vida de milhares e milhares de jovens, pois, logo após esta data, eles começam suas jornadas por uma verdadeira estrada de alegrias e tristezas, de aventuras e desventuras, juntamente com um pokémon entregue a eles pelo professor da determinada região em que reside.
              Uma bela manhã erguia-se esgueirando-se entre a montanhas na risca do horizonte. Alguns pokémons ainda tímidos por causa do sol saiam de suas tocas nas quais haviam passado a noite de escuridão perplexa. Pallet Town, na região de Kanto, despertava alegremente enquanto Dodrios cantavam para o esplendoroso azul do céu.


Entre algumas casas enfileiradas daquela pacata cidade, encontrava-se entre a mais bela casa uma de telhado meio azulado e de uma pintura modesta e simples. Uma moradia confortável e aconchegante na qual o tempo passa e seus habitantes aproveitam cada minuto com um sorriso de felicidade no rosto. Essa era a casa de Júlio, o jovem que, naquela exata manhã, havia completado dez anos de idade. O menino era como qualquer outro de sua vizinhança: doce, calmo e aproveitava cada momento da sua vida. Tinha cabelos verdes como aos campos que corriam ao lado de sua casa, belos olhos da cor das matas e uma pele lindamente lisa que andava por todo o seu corpo. Naquele exato instante, estava se preparando para o começo de suas aventuras no mundo pokémon:
              _Vejamos se eu não esqueci de nada_ ele disse quanto cavava entre seus pertences guardados em sua mochila_ Roupas, uma corda para o caso de acontecer algo perigoso, um lanche para os primeiros dias e... Oh! Esqueci do meu celular!
Levantou-se rapidamente da cama e dirigiu-se para uma escrivaninha da qual, depois de abrir uma gaveta, tirou um instrumento tecnológico cheio de botões com uma pequena tela quadrada logo em cima destes.
_Preciso manter contado com minha mãe e não será sempre que terei sorte de encontrar um local com telefone para ligar para cá_ colocou o celular na mochila e, com um leve ruído, fechou o zíper. Colocou-a na costa e deu um suspiro_ Aí vou eu!
Locomoveu-se até a porta e, virando-se bruscamente, olhou para traz. Uma saudade interminável já batia em seu peito, mas não podia desistir logo agora assim sem nem mais nem menos logo no começo da realização de seu maior sonho. Fitou o teto por algum tempo pensando como seria sua vida daqui a alguns dias, no entanto, desistiu da idéia rapidamente. Abriu a porta do quarto, saiu do lado de fora e, logo após, a fechou.
Passou pelo corredor olhando somente o chão, se virasse para ver os outros cômodos da casa na qual passou tanto tempo poderia começar a chorar ou simplesmente aumentar sua saudades. Desceu as escadarias de mármore e entrou na sala de jantar.
Com pilares de pedra por todos os lados e um enorme lustre de cristal pendurado no teto o local dava uma sensação gostosa para qualquer um. Além disso, a mesa estava toda arrumada com diversos bolos, sucos de mil tipos e pães de diferentes qualidades, gostos e tamanhos.
_Bom dia meu filho_ sua mãe, Luciana, surgiu de trás de um dos grandes pilares da sala de jantar.
Luciana tinha belos cabelos longos de cor amarronzada e olhos entre uma mistura do verde com o castanho. Era carinhosa, amorosa e de bom coração.
_Bom dia mãe_ o menino respondeu estampando um lindo sorriso no rosto_ Pelo visto preparou um maravilhoso banquete está manhã. Pena que não poderei experimentar nada!
_Por que não?_ ela indagou enquanto o fitava com atenção.
_Não escutei o despertador tocar está manhã. Acordei tarde e demorei a preparar minhas coisas para a viagem. Como dá para perceber gastei muito tempo. E, por outro lado, o laboratório do professor Carvalho já vai abrir e não quero me atrasar para conseguir meu primeiro pokémon.
_Mas se você se sentir mal no começo de sua jornada? E... E se tiver fome?_ suas perguntas começavam a ficar com um tom de preocupação.
_Se me sentir mal, me deito em algum lugar até a dor passar e, se tiver fome, estou levando um lanche que vai durar por alguns dias_ ele tentou acalma-la_ Não precisa de preocupar!
_Mas...
_Agora eu já estou indo_ o jovem a interrompeu antes que ela ficasse mais nervosa do que estava_ Vou sentir saudades_ deu-lhe um beijo na bochecha e um braços apertado.
_Também vou meu filho_ Uma lagrima escorreu em seu rosto e caiu no chão_ Cumpra seus sonhos, capture muitos pokémons e volte logo!
_Tudo bem então! Adeus!
Deram os últimos abraços e beijos e, por fim, o menino se foi.


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O laboratório do professor Carvalho não era e nem é um lugar difícil de achar, pois Pallet Town é um lugar pequeno e o laboratório é uma espécie de casa enorme com um vasto terreno logo após que abriga os pokémons dos treinadores de Kanto. Além disso, ficava no alto de uma enorme montanha, um local esplendoroso que dava a vista para toda a cidade. Logo perto dali, havia um imenso moinho que sempre girava em tom lento, a menos que fosse dia de tempestade. Era nesse local onde vivia o homem nomeado Professor  Carvalho, o perito sobre pokémons mais renomado de todo o mundo, além disso, era poeta e o responsável pela entrega dos pokémons dos treinadores que começariam suas jornadas em Kanto. Mas, por outro lado, Júlio atrasava sua própria jornada vendo os pokémons que voavam no céu, que dançavam na campina e nadavam nos lagos ali próximos, calculando com a mental qual daqueles seus pensamentos desejariam capturar um dia...


De qualquer maneira, o menino conseguiu chegar ao laboratório que, por dentro, era mais majestoso do que qualquer coisa. Máquinas, livros e, é claro, milhares e trilhares de pokébolas. O professor estava logo na entrada. Era alto, barba feita e tinha um cabelo marrom claro que ocultava alguns fios brancos. Naquele momento, estava revirando tudo que encontrava em sua frente: Caixas, pequenas máquinas e outras bugigangas. No entanto, o professor Carvalho mantinha uma expressão nada contente: estava assustado e muito nervoso.
_Professor!_ Júlio chamou sua atenção, mas nem recebeu a devida resposta_ Professor Carvalho, o que está acontecendo?
_ Os pokémons...
_O que aconteceu com os pokémons, Professor?
_Acho que fugiram_ finalmente ele se virou para ver a reação do jovem.
_Como assim fugiram?_ o menino quase caiu para traz_ É impossível pokémons novinhos como o que o senhor entrega fugirem assim sem mais nem menos. E os outros treinadores? Como vão reagir a está noticia!?
_Fui pegar a comida pokémon que havia deixado em outra sala do laboratório e quando voltei não havia mais nenhum deles aqui. Nem Bulbasaur, nem Squirtle e nem Charmander_ ele explicou.
_Não encontrei com nenhum destes pokémons durante todo o caminho para cá e, como não estão aqui, é bem capaz de terem indo parar no pequeno bosque de Pallet. Fica logo aqui perto.
_Impossível!_ o professor sentou-se na cadeira ao seu lado para que não desmaiasse ou coisa parecida_ É época de reprodução das Beedrill, seriam capazes de atacar qualquer coisa que as atormentem nesse estagio. Se os pokémons estiverem lá precisam ser salvos imediatamente.
“Pobres pokémons!” o menino pensou “com certeza, indefesos e com medo, quase virando a caça de algumas abelhas feias”.
_Eu vou ver se consigo fazer algo_ Júlio disse confiante mesmo parecendo meio nervoso, pois tinha um terrível medo de Beedrill desde que, também numa época de reprodução, fora atacado por um bando delas no mesmo bosque em que os pokémons desaparecidos acusavam estar.


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O bosque de Pallet Town era magnifico. Não se engane pelo nome, pois por dentro parece uma enorme floresta ou uma reserva natural. Intacto pela mão humana. Algo que a mãe natureza havia gastado milênios para construir. Árvores se contorcionavam para cima onde abriam elegantemente suas belas folhagens, flores brotavam da terra macia e grama lindamente, por outro lado, eram ocultadas pelos grandiosos arbustos ali encontrados. Musgo era encontrado em todo o lugar, das pedras no caminho até nas costas das grande árvores, nas quais, mesmo sendo de manhã, os pokémonzinhos já havia começado a produzir seus lares para passarem a noite seguinte.
              Fazia algum tempo que o jovem entrara no bosque. A luz penetrava por meio de algumas aberturas entre as copas das árvores. O local onde se encontrava era majestosamente lindo, mas o medo de encontrar as pokémons que temia encontrar era imenso. O silencio dominava tudo, somente o som da respiração o quebrava por completo. Nada havia surgiu no meio da vegetação, até que:
_Chaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaarrr Charmanderrrrr!_ a voz de um pokémon gritando por socorro ecoou na floresta.
_Essa voz é de um Charman... _não terminou a frase. Começou a correr desesperadamente, pois o berro significava algo ruim, quando antes chegasse ao lugar de onde vinha o grito mais tempo teria de quem sabe salvar a vida do pokémon ou mesmo a sua.
Por fim, viu o que não queria. Um pobre e pequeno dragãozinho sem asas com um chama brilhando ardente na ponta de sua calda, um Charmander, este se contorcia entre as raízes de uma árvore tentando se proteger de uma enorme e terrível... Beedrill.
Sua respiração parou de vez. O medo circulou em suas veias pulsando junto ao sangue. Deu um passo para traz a fim de voltar correndo, mas... E o Charmander? Também era indefeso e estava a olhos visto com muito medo. Ele precisava fazer alguma coisa antes que algo ruim acontecesse.
_Hei! Feiosa!_ o menino tomou coragem e gritou com todas as suas forças.
 A abelha de braços de agulha voltou sua atenção para ele. Os olhos da pokémon brilharam em tom de ódio por causa do pequeno adjetivo que receberá do jovem. Preparou seu ferrão para o ataque o qual começou imediatamente.
Em questão de segundos, um líquido vermelho pingou na campina verdejante. Sangue. Júlio virou e viu em seu braço uma enorme ferida que sangrava terrivelmente. Voltou a sua atenção para a Beedrill a qual já se preparava para um novo ataque até que, de repente... Um raio surgiu entre a relva escura e foi para cima da abelha que, imediatamente, foi eletrocutada, contorcendo-se na frente do jovem.


A imagem que seus olhos viam começou a ficar borrada. As lembranças do menino voltaram. O raio. Quando fora atacado pelas Beedrill anos atrás um raio igual aquele havia tirado todas as abelhas de cena como o tinha feito naquele instante com aquela na sua frente. Tão incrivelmente heroico como tão aquele era. Tão surpreendente e belo.
Seus pensamentos passaram num borrão como se fosse um nevoeiro sumindo no porto de Alexandria. As imagens tomaram suas formas verdadeiras mais uma vez. A Beedrill já havia ido embora e... Havia um pequeno rato amarelo com uma calda estranha ao lado de Charmander o qual dando um passo a frente mostrou a entrada da porta de um buraco na árvore, deste saíram mais dois pokémons, uma tartaruga azul, Squirtle, e uma espécie de animal com uma semente de flor nas costas, Bulbasaur.
_Então vocês estavam ai!_ Júlio pegou os três pokémons principiantes entre seus braços esquecendo de seu ferimento que o ferrão da abelha havia lhe causado_ Charmander estava protegendo vocês dois, mas que heróico o do seu lado meu pequenino! E... E quem é você?_ indagou para o pokémon de cor amarelada que balançou graciosamente suas orelhas para o lado esquerdo.
_Pika... Pikachu?!_ ele disse enquanto faíscas de raios saiam de suas duas bochechas.
_Pi-ka-chu?_ as lembranças do jovem voltaram em cena novamente, desta vez mais tempo atrás, quando estava na pré-escola, naquela época, o mascote da classe era um pequenino Pikachu o qual amava o menino. Depois de algum tempo a escola fechou e... Bem, Pikachu, com seus raios, era provavelmente o pokémon que salvara Júlio duas vezes. Com o termino da escola, ele poderia ter ido parar no bosque, mas ainda sentia um carinho pelo jovem_ Hei, Pikachu! Você é o mesmo da escola, há muito tempo atrás, aquele que eu adorava e que me adorava?
A resposta foi um sorriso do pokémon o qual subiu no ombro do menino fazendo carinho em sua bochecha.
_Há quanto tempo amiginho! Mas, bem, vamos conversar depois, primeiro preciso levar esses três fujões ao laboratório!_ sua voz quando disse sobre os três pokémonzinhos era mais parecido com um “bem feito, quem mandou vocês desaparecerem assim” de uma mãe quando vai dar uma lição de moral ao seu filho_ Por favor, me acompanhe Pikachu!

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_Professor, voltei com os pokémons!_ o jovem disse escancarando as portas do laboratório. Os três pokémons escaparam nos braços do menino e correram para o colo de seu criador e mestre.
_Que demora_ uma voz ecoou na sala, mas não era do professor e sim de um outro menino que surgiu das sombras de repente, tinha um cabelo roxo com alguns fios pretos que lhe dava um estilo rebelde e olhos que o jovem não conseguiu diferenciar as cores naquele momento_ Ganhei minhas pokébolas e minha Pokéagenda já, mas, por outro lado, com a sua demora, não pude pegar meu primeiro pokémon. Estou esperando faz tempo.
_Quem você pensa que é para falar comigo assim? Estava salvado eles no bosque!
_Meu nome é Lief e falo com quem eu quero da maneira que eu quero e, em segundo lugar, não perguntei se estava ou não estava salvando aqueles pokémons. Então fica de bico fechado menino do Pikachu no ombro.
Bem, na verdade, Júlio ainda mantinha Pikachu no ombro, o qual era muito agradável, pois o pokémon rato tinha um pelo macio, mas pela falta de educação de Lief, respondeu “a altura”:
_Meu nome é Júlio. E vejam só, como acabei de conhecer uma pessoa educada neh? Se existisse um concurso da pessoa mais educada você passaria em primeiro lugar... Entre os mais sem educação dos participantes!
_Olhe como fala comigo!
_”Falo com quem eu quero da maneira que eu quero”_ o jovem imitou o menino.
_Vamos batalhar agora!_ Lief berrou em tom de raiva.
_Batalhar? Se for assim que você resolve seus problemas eu topo, mas...  Posso saber que pokémon você vai usar?_ indagou.
_Professor_ o menino virou-se de costa para Júlio_ Eu escolho Charmander para começar minha jornada pokémon_ fora uma escolha rápida. Muitos treinadores ficariam algum tempo pensando qual escolher, mas este não: imediatamente disse a sua preferência.
_Tudo bem_ o professor Carvalho pegou uma pokébola em mãos e Charmander entre os braços_ Aqui está a pokébola do pokémon escolhido!
Lief pegou o que lhe pertencia entre os dedos e colocou seu primeiro pokémon logo ao seu lado e disse levantando o nariz:
_E você? Que pokémon vai usar?
_Pikachu!_ foi um susto para todos_ Revi este meu grande amigo e quero começar minha jornada com ele! Você gostaria disso, Pikachu?
O fofo pokémon concordou com um sorriso.
_Ótimo! Um rato elétrico! Escolheu-o para começar sua jornada, mas... Bem, resolveu um de seus problemas! Esse ferimento em seu braço vai atrapalhar você na batalha e não quero que desmaie ou coisa parecida, quero vencer você no “juízo perfeito”.
_Esse machucado não é nada, já até parou de sangrar não vê? Depois cuido dele, pois está na hora de mostrar a você quem será o verdadeiro vencedor dessa batalha!_ o jovem jogou sua franja para o lado.
_Bem, então o desafio está lançado!


CONTINUA...

5 comentários:

  1. Júlio,você está de parabéns eu já tinha lido uma vez AMEI,você realmente sabe escrever uma fic,detalhes e etc... estão perfeitos como o desfecho,espero que Pikachu ganhe! ah, e me inclua na fic,viu? kkkkkkkkkkk

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  2. Legal esse primeiro epi. Tomara que você poste um episódio por semana e não pare com a fic tão cedo. Aguardando o próximo epi. Até mais!

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  3. Wou Man, muito show o primeiro cap, principalmente na parte onde teve muita ação e onde eu fiquei com pena do Charmander, er... Beedrills são difíceis rs. Mas ficou boa a participação do pikachu e pelo que parece ele já tem uma afinidade legal com o Julio.

    vou aguardar a batalha agora

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  4. gostei o primeiro episodio, vou acompanhar a fic =]

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