Ygor: Hey Jones!
Jones: Ygor! Você por aqui em Unova! O que veio fazer por aqui, amigo?
Ygor: Eu vim visitar meus pais.... Cheguei aqui com o meu mais novo avião!
Jones: De mais! Mostra-me ele lá no aeroporto, para aproveitar minha ida até lá.
Ygor: Virou piloto agora também, é?
Jones: Não, não! Só estou indo para pegar o novo carregamento de armas para o meu quartel.
Ygor: Ah é mesmo... Você agora é um dos membros do novo exército de Unova... O Dave e a Camila comentaram comigo.
Jones: O Dave e a Camila... Como eles estão?
Ygor: Muito chateados, sabe... Ficaram tristes com sua ida e com certa raiva também.
Jones: Eu expliquei para eles que não tinha escolha, isso há uns 3 anos. Meus pais não tinham mais condições de morarem em Oblivia! Não tínhamos mais dinheiro, você sabe.
Ygor: Eu sei, porém, eles achavam que você poderia ficar com eles... Aliás, com essa história de guerra nos últimos tempos tudo mudou para você principalmente...
Jones: Sim, é verdade... Tive que deixar meus sonhos de criança de lado e virar homem.
Ygor: Eu acho que todos nós tivemos...
Jones: Bem, mudando de assunto... Vamos até o aeroporto e você me mostra o seu avião!
Ygor: Beleza! Venha comigo, tenho uns tíquetes para o metrô que se liga até o aeroporto! Assim chegamos lá mais rápido.
Jones: Legal! Assim aproveito e conheço os novos trilhos de Unova...
Jones: Bem, mudando de assunto... Vamos até o aeroporto e você me mostra o seu avião!
Ygor: Beleza! Venha comigo, tenho uns tíquetes para o metrô que se liga até o aeroporto! Assim chegamos lá mais rápido.
Jones: Legal! Assim aproveito e conheço os novos trilhos de Unova...
Aeroporto Internacional de Unova
Ygor: E este aqui é meu avião! Chamo ele de o avião da paz, por ser todo branco!
Jones: Que lindo! Isso me lembra o meu Togekiss, que tive na minha infância... É tão belo quanto ele...
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Oliveira: Senhor, senhor! Acorda, acorda!
Jones: Ygor não!
Oliveira: Ygor?
Jones: Cadê o avião, cadê?
Oliveira: Senhor, eu te tirei de perto daquele avião... Você já estava preste a ficar em chamas!
Jones: E o homem que estava lá dentro, você o salvou?
Oliveira: Homem? Não tinha nada a não ser cinzas e muito fogo pela área.
Jones: Eu juro que vi o meu amigo, Ygor! E seu avião!
Oliveira: Acho que está ficando maluco... Não dava para ver nada... Deveria ser fruto de sua imaginação.
Jones: Não dava para ver nada...
A menta de Jones parecia estar mais confusa do que a de um Psyduck ao bater sua cabeça em uma série de tijolos.
Jones: Afinal... Onde estamos?
Oliveira: Em uma casa... Revistamos tudo e nenhum sinal de zumbi ou pessoas... Será nosso abrigo temporário. E senhor... Vamos fazer o que amanhã?
Jones: Ir ao abrigo principal, no final do continente, perto da região de Teliori.
Oliveira: Abrigo principal? Teliori? Que diabos são isso!?
Oliveira estava prestes a dar um soco na cara de seu general, para ver se ele voltava à realidade.
Jones: Calma, eu não estou maluco não. Este abrigo é um local construído há alguns anos para emergências... Nele com certeza deve ter pessoas vivas e com transportes para se mandarem... O problema é que há anos existem aviões quebrados por lá, que nunca foram concertados, pelo que sei. Teliori é um pequeno continente, onde existem os mais raros Pokémon.
Oliveira: Eu sei concertar aviões!
Jones: Sério?
Oliveira: Claro! Aprendi a concertar tudo que é tipo de coisa com meu querido avô, Gary!
Jones: Bem, isso é bom... Porém precisamos sobreviver até lá, o que não será fácil por conta da Equipe Rocket que deve estar com uma segurança da pesada na frente do abrigo... Fora os zumbis e possíveis rebeldes por aí.
Oliveira: Vou chamar o Hiago e o Akira... Os dois estão dormindo.
Jones: O Akira acordou depois daquele meu soco?
Oliveira: Não senhor! Espere que já volto... Não saia daí!
Oliveira caminhou até o outro lado da casa, com um ritmo no em tanto rápido... Seu calçado fazia um barulho de matar naquela madeira toda corroída por cupins... O cheiro daquele piso também não era lá muito agradável.
Oliveira: Acordem vocês dois! Está na hora de planejarmos o que iremos fazer amanhã.
Hiago: Está certo...
Akira: Aí minha cabeça dói!
Oliveira: Sigam-me até o outro quarto.
Desta vez, acompanhado por outros dois homens (na verdade um homem e uma ‘’criança’’) Oliveira começava a se sentir mais seguro com aqueles sons horríveis no chão...
Akira: Esse desgraçado também veio até aqui! Vou arrebentar tua cara, general do esgoto!
Jones: Fica calmo aí, Akira!
Akira: Não fico cal...
Oliveira: CALEM A BOCA, agora! Não agüento mais essas discussões aqui! Nós temos que trabalhar em equipe e ponto final! Chega! Ou vocês querem acabar igual o Terry!? E antes que venha falar Akira, Jones não teve nada haver com a morte de nosso amigo... Agora fiquem quietos e vamos aos fatos!
Por 5 minutos todos ficaram calados com a atitude de Oliveira... Ah não ser ele, todos ficaram de cabeça abaixada, inclusive Jones.
Hiago: Os fatos...
Oliveira: Sim os fatos... Eu explico o que teremos que fazer, segundo o Jones...
Após uns 10 minutos, Oliveira acabava de explicar a história do abrigo e dos aviões que deveriam ser concertados para estes se mandarem do continente. Todos já estavam cientes do que deveriam fazer a partir do dia seguinte.
Akira: E as armas, todas estão conosco?
Hiago: Sim... Eu e o Oliveira recuperamos praticamente todas.
Jones: Nesta noite vamos revezar... Dois ficam acordados um tempo e dois dormem um certo tempo também... Após umas 3 horas, os outros que estavam dormindo acordam e os outros acordados vão dormir. Assim revezamos a segurança desta casa.
Oliveira: Está certo!
Akira: Estão ouvindo? Este barulho de madeira... Lá embaixo?
Hiago: Ai meu deus!
Jones: Calma! Cada um pega uma arma! Vamos descer e ver o que é... Cada um da cobertura para todos! Deixa que eu vou na frente.
Todos pegaram suas armas e começaram a descer aquela escada toda destruída por mordidas de algum Pokémon possivelmente. O rangido era mais forte do que o piso de cima. Notava-se sangue nas paredes e nos últimos degraus da escadaria... E o rangido aumentava ainda mais no final. E os gritos começavam a chegar cada vez mais perto, muito perto.
???: Cheguem mais perto... Cheguem mais perto de seu amigo... Venham me dar um forte abraço!
Hiago: Meu deus, o que é isso?
Hiago já apresentava uma mancha em suas calças... E não era o seu suor.
Jones: Vai pro inferno! Quem é você, apareça! Saia desta escuridão!
Neste mesmo momento, todas as luzes da casa de acenderam em um piscar de olhos.
???: Boa sorte!
Ao dizer estas palavras, esse ser deu uma risada muito parecida com a do satanás, chamando suas criaturas para um ataque sangrento.
Akira: Melhor começarmos a rezar, antes de nossa morte.
Oliveira: Chega de besteira por hoje, Akira!
Jones: Cada um procura em um lado da casa... Caso encontrem algo estranho, gritem imediatamente.
Hiago: Acho melhor não fazermos isso!
O jovem apontava para a janela e com a outra mão tentava tirar a mancha de xixi, que parecia aumentar cada vez mais que ele falava...
Akira: Zumbis! A criatura enviou os zumbis para cá! Estamos fritos!
Jones: Subam imediatamente para o primeiro quarto. Todos peguem os facões e armas de longo alcance. Vão, vão!
Todos começaram a subir nas escadas rapidamente... Os sons horrorosos aumentavam e atraíam cada vez mais os zumbis para dentro da casa. Estes começavam a gritar loucamente e batendo muito forte na porta, tentando entrar na moradia, que estava com um forte cheiro de sangue humano.
Oliveira: E agora? Os zumbis estão quase invadindo a casa, não podemos combatê-los frente a frente. Se atirarmos pela janela, não será uma boa escolha, eu creio!
Akira: Como não? Porque não podemos atirar pela janela?
Oliveira: Se esqueceu que os Pokémon viraram zumbis também? Vai que aparece um morto-vivo voador e nos devora em um momento.
Jones: Se afastem da janela! Vamos nos abrigar no outro quarto, lá é mais seguro, não possui entradas, além da porta. Não temos chances de matar todos estes zumbis! Vão, vão!
Hiago: Este Pidgeot vai entrar na casa!
Jones: Não interessa, vá logo pro outro quarto!
Akira: Não! Ele vai nos matar se formos para o outro quarto também! Temos que matá-lo!
Oliveira: Está quase entrando! Não vai ter jeito, senhor!
Jones: Caramba, caramba! Está certo, está certo! Peguem os facões e se preparem para matar o Pidgeot. Depois me sigam! Quem não obedecer, ficará para trás!
No barulho da noite sombria, todos os soldados e a criança Hiago, pegaram seus facões pontudos e compridos e aguardaram silenciosamente o Pidgeot invadir a moradia.
Akira: É agora!
Pidgeot: Está na hora de meu banquete!
Jones: Meu deus! O que é isso?
Pidgeot: Preparem-se para morrer!
Oliveira: Não, não agora!
Jones, em choque ao ver um Pidgeot falar, ficou paralisado, sem reação alguma. Os outros, mesmo surpresos, correram sobre comando de Oliveira para acabar com a fera, que parecia ter aumentado de tamanho, comparado a um Pidgeot normal.
Hiago: Morra!
Pidgeot: Você é lento, meu jovem!
Pidgeot rapidamente se esquiva, e conseqüentemente morde a perna esquerda de Hiago com seus apontados dentes e o arremessa contra parede.
Akira: Jones nos ajude! Ele é muito rápido!
Jones: Não, não, isso não é possível! Eu estou em um pesadelo, só pode! Isso não é real!
Hiago: Minha perna, minha perna! Por favor, me ajudem!
Oliveira: Aguente Hiago! Akira, você vai para um lado e eu para o outro! Não podemos contar com o Jones nessa... Vamos!
Pidgeot: Como são tolos!
Akira: Agora, você morre!
Oliveira: Tome essa!
Akira e Oliveira, um de um lado, um de outro, pularam e atacaram o pescoço de Pidgeot com seus facões, aliás, com sucesso!
Oliveira: Mas, mas, mas, mas, mas!
Akira: Que diabos! Nossas facas entortaram!
Jones: Entortaram... Criatura que fala... Temos que sair daqui! Todos para o outro quarto! Essa fera é um robô, diferente do Arcanine! Rápido, rápido! Peguem as armas, que eu carrego o Hiago!
Pidgeot: Como você é inteligente, general! Porém, sinto dizer que terei de matar vocês com meus fortes dentes de metal!
Akira: Não dessa vez, seja quem for!
Akira rapidamente recolhe uma granada da mochila de armas, e faz um strike na boca de Pidgeot!
Oliveira: Vá para muerte amigo espião! Sua máquina falhou! Otário!
Jones: Chega de papo! Os zumbis de verdade vão entrar na casa e vamos todos morrer! Agora para o outro aposento!
Pidgeot: Não, não falhou! Encontramos-nos em breve!
Neste exato momento, a máquina zumbi Pidgeot explodiu, fazendo um grande impacto na rua, o que atraiu a atenção de mais zumbis para a casa. Enquanto isso, nossos heróis escapavam para o outro aposento.
Jones: Tranquem está porta, já!
Oliveira: Certo!
Hiago: Meu deus, minha perna!
Jones: Deixa-me ver essa sua perna, criança.
Hiago: Eu não sou uma criança!
Jones: Fique calmo. É apenas uma brincadeira...
Hiago: Eu não estou para brincadeiras agora!
Jones: Tá bom! Vou examinar essa sua perna... Você deve estar exagerando, apenas foi um impacto!
Hiago: Nem vou responder... Olhe logo!
Cuidadosamente, Jones puxou a manga da calça de Hiago para não machucá-lo, já que a vestimenta estava toda grudada no sangue. Ao visualizar o ferimento, lhe veio uma sensação de muito enjôo... A área da perna, próxima ao pé, estava toda aberta e até os ossos estavam expostos junto à carne do corpo de Hiago!
Hiago: É feio?
Akira: Minha nossa!
Hiago: Meu deus, meu deus, arde muito!
Jones: Temos que achar uma farmácia ou isso vai infeccionar seus ossos e em poucas horas você irá morrer de infecção generalizada.
Oliveira: Mas como vamos sair deste lugar?
Akira: Sinto lhes informar... Acho que os zumbis já entraram aqui...
Jones: E você acertou!
Oliveira: E agora?
Hiago: Deixem-me para trás, já estou praticamente morto! Não quero acabar com suas vidas.
Jones: Já mais! Um soldado nunca deixa um homem para trás!
Akira: Não foi isso que você fez com o Terry!
Oliveira: Por deus Akira, agora não!
Com o barulho da discussão, os zumbis começaram a subir a escadaria da casa e se direcionarem ao quarto dos soldados, para devorá-los. Em instantes as batidas fortes, acompanhadas de gemidos horripilantes deram-se início...
Oliveira: Dançamos... A porta não irá agüentar por muito mais tempo... E a aqui não temos janelas!
Akira: Adivinha de quem foi à brilhante ideia...
Jones: Quarto sem janelas...
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Camila: E aqui fica a entrada/saída de segurança e também o depósito de alimentos da casa de meus antigos bisavós.
Jones: Puxa isso aqui é de mais! Em caso de emergência e abrigo é uma boa pedida!
Camila: Sim, com toda certeza. É uma apena que ninguém pode morar aqui, inclusive membros de minha família!
Jones: Por quê?
Camila: É que quando meus bisavós criaram a ideia deste depósito, o governo decidiu criá-lo como lugar público, ou seja, todos podem aproveitá-lo apenas para emergências!
Jones: Ah, entendi!
Camila: A saída do depósito é do outro lado da rua... Foi muito bem planejado...
Jones: Ei, sem querer ofender Cami, mas porque você está me mostrando este lugar?
Camila: Quer saber mesmo?
Jones: Claro!
Camila: Então, chegue bem perto de mim, que eu te mostro!
Jones: Perto de vo...
Ao chegar perto, aliás, nem tanto, Camila o agarra e lhe tasca um beijo.
Jones: Já sei! Akira tira este tapete de seus pés e verá uma alavanca! Puxe-a!
Akira: Ok!
Oliveira: E não é que é mesmo!
Jones: Rápido entrem! Desçam o Hiago com cuidado nesta escada! Eu vou por último! Vão!
Akira e Oliveira rapidamente pegaram Hiago, e desceram um pouco devagar as escadas para não machucarem ainda mais o jovem. Enquanto isso, Jones tentava segurar a porta, para os zumbis não invadirem o quarto.
Oliveira: Jones chegamos! Pode descer!
Jones: Certo!
Akira: Não se esqueça de levar as armas! Agora vá rápido!
Nem deu tempo de Akira terminar a frase... Os zumbis já derrubaram a porta e se locomoveram em direção ao Jones com sede de sangue.
Jones: Meu deus! Não!
Oliveira: Jones!
Continua no próximo episódio...
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