#19 - MegaProcura

#19 – MegaProcura

     Não demorou muito até que encontrámos um sinal. O nosso instinto foi seguir para o local. A viagem não foi demorada e pelo contrário nem cinco minutos demoramos.

     Quando chegamos ao local vimos algumas ruínas a cair de velhas. Parecia não haver ninguém por aquelas bandas e então seguimos. Uma sensação de medo se assombrava sobre nós. Marry tremia de medo e eu me aproximei dela para a confortar.

“Aquele local parecia amaldiçoado...” pensei eu.

     Quando já estávamos vem no meio das ruínas um edifício enorme e que merecia ser reconhecido. Mas, pelos vistos, ninguém sabia da existência desta zona que parecia ser uma cidade antiga.

     Inspirando, entrámos no grande edifício. E o interior era ainda mais fantástico que o exterior. Ainda mais por uma amante de História como eu. Haviam vários desenhos que seguiam uma ordem cronológica.

     Logo à entrada temos várias pessoas que rodeavam uma pedra que brilhava intensamente e que a veneravam por pensarem que fertilizava a terra e as sementes nasciam e cresciam mais depressa e tornavam-se mais saborosas. Enquanto descodificava adentrava mais e mais no edifício e explicava para Marry o que via.

     Mas, um dia, um Pokémon de pelo branco e face escura entrou na cidade e foi ter com a pedra. Estes uniram-se num só e criaram uma criatura diferente. O pelo era da mesma cor e a face também, mas ganhara asas e parecia emanar muita força e poder.

     O que correu mal foi que depois de partir, um tornado apareceu e destruiu os campos e as culturas já plantadas. Isto obrigou as pessoas a sair da cidade e a mudar-se para outro local...

     As pinturas acabaram ali. Aquela era a história do povo que vivia ali. “Mas, se a pedra tinha sido levada pelo Pokémon incógnito porque recebemos um sinal de que estaria ali?”

     O vento entrara pelo edifício adentro e um som assustador se ouviu. Marry saltou de medo e soltou o seu Absol para a proteger e este começara, imediatamente, a correr pelos corredores até a um grande sala. Nós corremos atrás dele para ver se o chamara à atenção dele.

     Quando chegámos lá ficamos boquiabertos, a pedra estava lá e ao seu lado estava uma outra mais pequena. Era uma Key Stone. Absol andava à volta nos chamando para perto. E quando lá chegamos elas brilharam imenso. Absol pegou na pedra mais pequena e deu-a a Marry. Depois agarrou a outra com a boca e estas brilharam ainda mais e uns raios ligaram as duas. Um processo de mudança se iniciara no corpo de Absol.

     Uma luz branca tomou conta total de seu corpo e asas começaram a nascer-lhe da costas e o chifre aumentou o seu tamanho, assim como outro mais pequeno que apareceu e a sua franja cresceu tapando-lhe um dos seus olhos escuros.

     Absol era o Pokémon representado nas pinturas do corredor. Ele fora o culpado do desastre na cidade. “Mas... Espera... Como poderia fazê-lo?”. Alguns minutos foram necessários para decifrar tudo. “Já sei! Absol é conhecido como o Pokémon Desastre, mas ele não trazia desastres e sim avisava sobre eles quando aparecia. Mas, os cidadãos desta cidade não perceberam isso... Também não haviam pesquisas sobre o comportamento e atitudes dos Pokémon como existem hoje, por isso não era de estranhar.”

     Marry chorava de felicidade e abraçava o seu Pokémon com muita força. Absol também demonstrava felicidade ao tentar acariciar a sua dona roçando a sua cabeça nos cabelos da sua domadora.

     Congratulei Marry com um sorriso e um aceno aprovador com a cabeça e sigo para o exterior do “templo” e expandi a área de procura na tentativa de achar mais pedras para completar a nossa missão.

     Não demorou muito a aparecer um novo sinal forte no radar e chamei Marry e o seu Pokémon para seguirmos para o próximo ponto...

Os nossos heróis começaram bem a sua missão não é? Parece que vão ter sucesso na procura e ser bem-sucedidos na sua missão. Mas será que eles tencionam fazer a missão falhar? Para saberem esperem o próximo episódio!!

Yukio…