Cap02# O subconsciente de Ethan

Capitulo 002 – O subconsciente de Ethan

????? – 11h31min

   Ethan abriu os olhos e notou uma enorme escuridão, não era possível ver absolutamente nada, até mesmo parecia que Ethan não estava de olhos abertos, mais ele sentia fortes dores em seus ouvidos, uma dor que o garoto jamais sentiu em toda sua curta vida. Com as mãos, ele vendava seus ouvidos na tentativa de amenizar a forte dor que ele sentia.

    – Onde estou? – Ecoou o sussurro do menino na escuridão

   Ele direcionava sua cabeça para todos os lados a procura de qualquer coisa, mais só era possível ver a escuridão que ecoava os gritos que o garoto dava na tentativa de ser ouvido por qualquer coisa que fosse.

    – Lyra, Cadê você? – Perguntou ele – Tem alguém aqui? – sussurrou ele mais uma vez, agora com os olhos úmidos.

  O garoto não sabia o que estava acontecendo muito menos onde estava mais sabia que sentia fortes dores em seus ouvidos, quando algo semelhante a uma neblina começou a aparecer na imensidão do escuro, ela uma áurea vermelha que envolveu Ethan em um circulo amenizando todas as dores que o menino sentia, e até o choro que o garoto segurava virou medo, quando ele percebeu que aquela grande áurea estava formando a silhueta da cabeça de um pássaro, que por sinal, era bem maior que Ethan.

     – Seja bem vindo ao seu Subconsciente – Disse através de telepatia, a criatura que tomava forma na áurea vermelha que cercava Ethan.

  O garoto não conseguiu dizer nada, muito menos se mover diante essa cena que nunca presenciou, Ethan estava evidentemente abalado e com medo, as dores que sentia simplesmente sumiram quando ele viu aquela criatura, mais o medo continuava.

    – Não precisa ter medo, afinal, estamos no seu Subconsciente e eu não posso fazer nada contra você, eu só preciso que você saiba que duas pessoas foram as “Escolhidas”, e futuramente irei te explicar mais sobre isso – Disse a criatura, através de telepatia.

    – Onde esta meus amigos? – Perguntou Ethan, receoso.

    – Como eu já disse, aqui é seu Subconsciente, eu te desmaiei com aquele sino para poder ter a chance de me apresentar e dizer que você é o escolhido...

    – Como assim escolhido?

  Ethan estava extremamente confuso, ele não conseguia entender direito o que aquela criatura falava.

    – Sou um dos guardiões das torres – Falou a Criatura – No futuro mais respostas viram, não posso explicar tudo agora mais você tem que me prometer uma coisa, Jamais conte isso tudo pra ninguém entendeu? Pra Ninguém – Terminou a criatura se desfazendo na áurea.

  Ethan permaneceu naquele mesmo escuro durante alguns minutos, quando um enorme circulo apareceu e o sugou, trazendo-o para a realidade.

New Bark Town – 11h25min da manhã

  Todos dali pararam e olhava para a reação estranha que ocorria com o menino, o Rosto de sua amiga estava vermelho devido ao choro e ela soluçava constantemente, até que um homem percebe que se tratava de Ethan Collin, Filho dos Collins, e oferece ajuda para a menina que não parava de soluçar nem por um instante.

    – Vamos levá-lo pra baixo daquela arvore – Disse o homem, pegando Ethan em seus braços e levando até uma arvore que era relativamente distante do evento das Kimonos Girls. Chegando ao local, Ethan foi colocado deitado ao pé de uma arvore que parecia dançar ao som do vento, Lyra estava confusa e agradeceu a ajuda oferecida pelo homem que teve que sair em seguida, antes de ir embora, ele perguntou se era melhor levar o garoto até o hospital mais próximo, mais a menina não gostou muito da idéia e preferiu ficar ali e esperar seu amigo acordar.

    O vento soprava forte e frio naquela manhã, fazendo a roupa dos jovens chacoalharem, Lyra só tentava acreditar que estava tudo bem com seu amigo, ela não imaginava que aquilo fosse causado por um barulho tosco de um sino, mais ela só queria que Ethan acordasse logo, pra quem sabe, ela ficar mais aliviada.

   Com o balanço das Arvores, uma folha se desprende das demais e cai sobre a face do menino, fazendo-o abrir os olhos em imediato.

     – Ethan! – Disse ela, surpresa por voltar a ver a cor dos olhos do garoto

   Ethan foi abrindo os olhos lentamente enquanto a folha caia ao chão, ele se apoiou com as mãos no chão e conseguiu se levantar sem muitas dificuldades, imagens do que ocorriam entravam na mente confusa do garoto que recuperava seus sentidos aos poucos, quando ele sente o quente abraço de Lyra pelas suas costas.

    – Lyra! – Sussurrou ele, aliviado em saber que estava de volta ao mundo real

    – Estava preocupada, Ethan – Respondeu ela, se desfazendo do abraço – Porque você desmaiou daquela forma?

    – Eu ainda não sei – Disse ele se virando e vendo o rosto vermelho da menina – Agora é melhor irmos para o laboratório, se Kamon pegar o Totodile, minha única escolha vai ser Cyndaquil – terminou, tentando mudar de assunto em imediato

  Os dois jovens se levantam a ajeitam suas roupas, Lyra esfrega o rosto com as duas mãos e acompanha Ethan, que já começava a andar em direção ao laboratório, ignorando totalmente a multidão que ainda via o evento. Embora a resposta que Ethan usou não fosse tão convincente para Lyra, a menina achou totalmente estranho tudo o que ocorria, Como que aquele sino pode fazer-lo desmaiar? Se perguntava ela enquanto andava, Melhor esquecer isso tudo, Terminou seu pensamento.

  A caminhada rumo ao laboratório foi mais rápida, Ethan sempre tentava puxar assunto ao ver sua amiga pensativa, ele até tentou lançar algumas piadas na tentativa de melhorar o humor da garota, e aos poucos foi conseguindo, mais Lyra ainda demonstrava estar muito pensativa.

    – É melhor esquecermos tudo o que aconteceu – Disse Ethan –se nossos pais souberem disso, é provável que eles não deixem a gente pega nossos iniciais e seguir a jornada, demorô?

    – Tem razão, mais é meio difícil de compreender o que aconteceu, mais vou esquecer quando pegar minha Chikorita – Disse ela, abrindo um sorriso e começando a correr na direção do laboratório que já estava no campo de visão dos dois jovens. Ethan pega o mesmo ritmo da menina e corre atrás dela, segurando seu boné com uma mão e com a outra, ele segurava a mochila, que incomodava muito na hora de correr.

  A brisa gélida deixada pelas correntes de vento frio castigava as pessoas, ultimamente, as previsões do tempo em Johto vêm falhando constantemente, os moradores da cidade, nunca sofreram tanto frio quanto vem sofrendo, mais os dois jovens nem ligavam pra isso, a adrenalina estava a mil e eles estavam muito ansiosos para pegarem seus iniciais e seguirem suas jornadas.

Laboratório do professor Elm – 11h50min da manhã

  Depois de alguns minutos correndo, Lyra é a primeira a chegar à porta do laboratório seguida por Ethan que chegou mais ofegante que a menina, os dois se entreolharam desejando boa sorte um ao outro, a felicidade estava estampada no rosto dos jovens que ainda criavam coragem para pressionar a campanhinha, Ethan se precipitou a apertou o botão, fazendo o Ding-Dong ecoar pelas salas do laboratório.

    – Só espero que o Kamon não tenha chegado primeiro– sussurrou o menino, baixinho, pra só ele escutar

  Depois de alguns segundos, que para Ethan e Lyra parecerão horas, os dois jovens foram capazes de ouvir uma voz feminina no interfone.

    – Olá, Sejam bem vindos ao laboratório de pesquisas do professor Elm, em que posso aju... – A mulher que dizia foi interrompida pelo menino impaciente

    –Mãe, Abra essa porta logo! – Berrou ele com bastante pressa – Quero ver os iniciais logo... –Ethan se calou quando a porta exalou um barulho e as luzes laterais ficaram verdes, mostrando que a entrada estava liberada.

  O garoto abriu a porta com muita pressa e ficou paralisado ao ver o primeiro andar o laboratório. Era uma sala de recepção magnífica, o piso de madeira parecia brilhar dando um toque nas paredes brancas, mais o que mais chamou a atenção do menino, foi um grande quadro que enfeitava uma parede, ali estavam os iniciais de Johto.

    – Waau! – Essas foram às únicas palavras que saíram da boca do menino após fitar o Quadro, seus olhos brilharam ao ver aqueles três bichinhos onde um iria pertencê-lo

    – Minha Chikorita – Afirmou Lyra, Também admirada com o quadro

  Os dois jovens mantiveram a atenção voltada somente ao quadro, ignorando totalmente uma moça que estava atrás de um balcão, pronta pra atender as pessoas que entrassem no laboratório. Por muitas vezes, ela tentou chamar a atenção deles, mais foi em vão, até que uma das melhores assistentes do Professor desceu as escadas rapidamente.

    – Filho!? – Disse Ela, Vendo Ethan observando o quadro – Finalmente chegou – Terminou ela, correndo na direção do menino

  Ethan Continuou observando os dentes ferozes de Totodile, o olhar delicado de Chikorita, e as chamas de Cyndaquil, quando sua mãe o abraçou, fazendo o menino sair de seus pensamentos.

    – Estava com saudades – Disse ela, deixando a felicidade que sentia transparecer em seu rosto

   – Tia Elisa – Sorriu Lyra, Estendendo a mão à espera de ser cumprimentada. Embora Lyra não fizesse parte da família de Ethan, ela tinha o costume de chamar a mãe do menino de Tia, era uma forma carinhosa e mais intima de tratar ela.

   – Olá Lyra – Sorriu Elisa, se desfazendo do abraço e apertando a mão da menina – Estava a espera de vocês, porque demoraram tanto? – perguntou ela

    – Primeiro fomos tomar café da manhã com o papai em uma padaria poraí – Respondeu Ethan – Depois viemos pra cá andando e observando bem os detalhes da cidade,sabe como é né!? Talvez quando voltarmos da nossa jornada ela possa ter mudado – Mentiu o menino, recebendo um olhar amistoso de Lyra

    – Entendo – Disse Elisa – E então? Vamos ver os iniciais?

  Os jovens logo abriram um sorriso e acompanharão a assistente Elisa até as escadas. Como toda mãe, ela não estava tão contente em ver seu pequeno garoto sair de casa tão cedo, mais algo dizia em seu coração que Ethan estava mais do que preparado para essa jornada, afinal, ele passou sua infância inteira em uma das melhores Academias Pokémon, mais Elisa se sentia feliz em ver sua criança feliz.

    – O professor já deve estar esperando por vocês – Afirmou ela, terminando de subir as escadas e chegando ao segundo andar. Ali era um grande corredor que tinha varias salas laterais, segundo Elisa, Essas seriam as Salas dos assistentes do Professor Elm, e no final do corredor, uma porta de vidro se abriu automaticamente quando eles se aproximaram dela.

    – Sejam Bem vindos á Sala Central do Centro Pokémon – Disse ela, saindo da frente dos garotos para que eles possam ver melhor cada detalhe

  Se os dois jovens já estavam impressionados com a Sala de recepção, agora eles estavam mais ainda, os dois ficaram de boca aberta em ver tantos computadores em um só local. As paredes na verdade eram Vidros que possibilitavam ver o vasto campo de grama que tinha atrás do laboratório. A sala era bastante clara, fazendo as paredes ficarem ainda mais branca, um carpete bege decorava o chão, enquanto inúmeros quadros enfeitavam as paredes.

    – Crianças, esperem só um segundinho ali no sofá enquanto eu chamo o professor ta!? – disse Elisa, entrando em uma porta que tinha na sala.

  Ethan resolveu se aproximar daquelas paredes de vidro a observar o campo que tinha ali. Arvores de um lado, somente grama do outro, e mais no fundo, era possível ver areia e rochas, era realmente uma adaptação perfeita do habitat de vários Pokémons em um só local. Lyra se sentou delicadamente no sofá, a menina parecia estar sentada em nuvens de tamanho conforto daquele sofá. Até que Elisa volta pra sala seguida pelo Professor Elm.

  Como todos os demais Assistentes, o Professor Elm também usava um jaleco branco que se prolongava até sua cintura escondendo parte de sua camisa social azul, uma calça verde se prolongava até seus sapatos marrons, e era amarrada por um cinto também marrom. Em sua mão direita, ele carregava varias anotações, e em sua mão esquerda, ele trazia alguns cadernos e pastas.

    – Olá a todos – Disse ele, se aproximando dos jovens enquanto olhava mais uma vez uma de suas anotações – Vejamos, Kamon e Lyra? Correto?

  Ethan teve uma feição desanimadora ao ser confundido, Lyra então se levantou do sofá e corrigiu o erro do professor, que pediu desculpas para o menino.

    – Então você se chama Ethan, Creio que vieram pegar os iniciais de vocês... – O professor é interrompido quando um de seus computadores liga automaticamente e a face de um homem de idade um pouco avançada apareceu na tela.

    – Olá Professor E.. – Disse o Homem, olhando através do computador os jovens – Estou atrapalhando em algo? – terminou ele.

    – NÃO, Não, imagina Professor Carvalho – Disse Elm, Deixando cair no chão às anotações e se aproximando da tela do computador – É sempre uma honra falar com o senhor Professor carvalho – Sorriu ele, mostrando a felicidade em falar com o Professor.

    – Quem é esse coroa aê? – Disse Ethan, recebendo um olhar ameaçador de todos que estavam na sala, principalmente de sua mãe, que preferiu ficar calada.

    – Esse é o Professor Carvalho – explicou Elm – O gênio da Pokéagenda , quem seriamos nós se não fosse O Professor Carvalho – Terminou ele, se exaltando e deixando até o professor meio sem graça.

    – Certo, e o que é uma Pokéagenda? – Perguntou Ethan, em um tom irônico. Ao ouvir o que o garoto disse, todos da sala voltam a olhar para ele com um olhar ameaçador. Lyra se aproxima do menino e sussurra para ele ficar calado, caso contrario, ele seria expulso do laboratório.

    – Certo Professor Carvalho, em que posso ajudar?

    – Só estou ligando pra perguntar se você tem se encontrado freqüentemente com a professora Ivy do arquipélago Laranja, afinal, como você já me disse, vocês estão em um projeto para criar melhores designers para as pokébolas – Disse Carvalho – Então só queria saber como anda esse projeto? – terminou ele.

    – Está magnífico, os resultados estão encantadores, mais as pokébolas ainda estão em teste, quando estiverem prontas, ficarei orgulhoso em falar pro senhor – sorriu ele.

  Ethan estava com bastante tédio em ver aquela conversa, ele chegou a sussurrar para Lyra que preferia ser expulso do que ficar vendo aqueles dois conversando. O menino se afasta e senta no sofá, ele fitava bastante a parede de vidro, olhando as mais diversas nuvens Dalí, seus pensamentos estavam focados nos três iniciais, ele tinha preferência no Totodile, mais sabia que até mesmo a Chikorita ou o Cyndaquil cairia bem pra ele.

    – Bom então é isso!? – Sorriu Elm, desligando o computador – O que vocês acham de antes de escolherem os iniciais a gente fosse antes até o restaurante e comer uma daquelas comidas que dão água na boca?

  Ethan achou estranha a sugestão do homem, o garoto pegou sua pokégear e olhou as horas, eram exatas 12h35min. Agora ele não sabia exatamente quanto tempo teria ficado desmaiado e entendeu a preocupação de sua mãe quando citou que eles demoraram. Elisa e Lyra adoraram a idéia, Elisa já estava perto de sua hora de almoço e Lyra estava com um pouco de fome, já Ethan, preferia pegar o inicial do que comer, mais foi convencido por sua mãe.

  O restaurante se localizava ao lado do laboratório, aquele era bastante luxuoso para as pessoas simples da cidade, Elisa e Lyra entrarão famintas, Elm trouxe consigo algumas anotações e Ethan não estava nem um pouco contente, para ele, a vontade de pegar um Pokémon era maior do que a de comer.

  Eles foram recebidos pelo baixo som que saiam das caixas, o motivo era tranqüilizar as pessoas e também gostaram do aquecedor, que deixava o restaurante bem agradável. O restaurante não estava tão cheio, afinal, as pessoas ainda estavam em seus trabalhos. Elm e os outros escolheram um ótimo lugar e enquanto ele olhava aquelas anotações, os três pediam suas comidas.

    – Tenho que terminar esse projeto das pokébolas até essa semana, e já vou começar outro projeto – afirmou ele.

    – Nossa, você trabalha muito né? – Perguntou Lyra, colocando seus cotovelos sobre a mesa e descansando sua cabeça.

    – Um pouco – respondeu ele – Mais ultimamente quero mostrar todos meus projetos para o Gênio Carvalho, ele vai ficar orgulhoso de mim.

    – O professor Carvalho foi como um professor pra ele, desde então, ele sempre gostou de fazer ele se orgulhar, por isso que todos os projetos dele, ele sempre conta pro Carvalho – Respondeu Elisa, bem baixinho .

    – Quero é pegar meu Pokémon logo – Desabafou Ethan, evidentemente entediado

    – Acalme-se filho, eles não vão fugir, então seja paciente.

  Passam-se alguns segundos até que o garçom finalmente trouxe a comida, os quatro se deliciaram e mal viram que o restaurante estava ficando lotado aos poucos, as pessoas finalmente saiam para suas horas de almoço.

  Depois de um saboroso almoço, todos retornaram para o Laboratório, O dia passara rápido e Elm achou melhor presentear os dois jovens com os iniciais somente do dia seguinte, já que em suas anotações eram para três jovens chegarem e pegarem os pokémons antes das 12 horas, mais somente dois deles chegaram.

    – É mesmo né Lyra, onde será que o Kamon se meteu? – perguntava Ethan

    – Ah, de qualquer maneira a gente ia esperar ele pra seguir todos juntos, é melhor pegar os iniciais só amanhã mesmo – se contentava ela.

  O Sol já ia descendo, terminando de fazer seu trajeto no céu e retornando para trás das montanhas, fazendo o céu ficar totalmente alaranjado. Pidgey’s e Pidgeotto’s voltavam para seus ninhos enquanto os hoothoot’s e os noctowl’s se preparavam para mais uma noite de caça.

    – Foi ótimo passar o dia com você Elm, Tchau – Acenou Lyra, enquanto já tomava certa distancia do laboratório.

    – Tchau Professor Elm – acenou Elisa

    – Só espero que amanhã o Kamon não se atrase, se não, vou lá na casa dele e levá-lo até o laboratório puxando seus cabelos – Berrou Ethan Evidentemente emburrado

  Ethan e Elisa voltaram para casa, e Lyra foi pra dela, combinando novamente de passar na casa deles para que ela e Ethan fossem novamente juntos para o Laboratório.

   A noite caiu rápida e silenciosa, o céu estava nublado devido as correntes frias que ainda castigava a cidade, As estrelas pareciam marcar exatamente o caminho de Ethan e de Lyra, o dia foi se encerrando calmamente enquanto Ethan rolava de um lado para o outro em sua cama, ainda inconformado pelo fato de perder seu dia, mais algo o dizia que ele teria um dia melhor manhã, mais enquanto esse dia não chega, só a escuridão da noite e o brilho das estrelas consolavam o menino.

Notas do Autor