Pokémon Resurrection - Cap 01


Jean: General Jones, está na hora de acordar. Tenho uma missão de extrema importância para você e sua equipe.

Jones: O que pode ser de tão importante para me acordar às 5 da manhã no dia de Natal?

Jean: Digamos, que um ameaça biológica atingiu Oblivia.

Jones: Que diabos? Ameaça biológica? Quem fez isso?

Jean: Não há tempo para explicações. Se arrume rapidamente e venha até o quartel general. Sua equipe já está te esperando.

Jean sai calmamente e vai rumo ao poderoso quartel, aguardar o general Jones se arrumar

Jones: Mas que inferno! Será que meus amigos estão bem? – Perguntava a si mesmo, pensando em Camila e Dave. Algumas lágrimas correram por seu rosto rapidamente, mas não era tempo de se lamentar e sim de ir logo ao quartel general tomar conhecimento da missão.

Akira: Bom dia, senhor! Disse Akira acompanhado dos experientes soldados de Jones, com muito respeito e rapidez, já que a situação era preta.

Jean: Bem, você demorou um pouco, mas tudo bem. Sei que está preocupado com seus amigos, porém é hora de deixar os sentimentos de lado e se concentrar na missão – Disse Jean, o único soldado acima de Jones. Este costumava ser muito curto e grosso, já que nunca teve uma família de verdade, sempre tratando de sentimentos como se fossem uma simples fezes de Magikarp. Com certeza, era um homem muito rancoroso.

Terry: Senhor, muitas pessoas já morreram, ou melhor, estão mortas e vivas ao mesmo tempo. Não poderemos usar nossos Pokémons como apoio, eles também se tornaram mortos-vivos – Falou com um tom de tristeza e abalo ao se lembrar de sua família que habitava o local e de amigos da sua infância, antigos habitantes da região Oblivia. Era o soldado mais respeitado da equipe de Jones, por ser corajoso e companheiro.

Jones: Como assim, estão mortos e vivos? – Disse surpreso e rindo pelo termo, que era usado às vezes como brincadeira no quartel general, nos velhos tempos de histórias para novatos se acostumarem com o ambiente.

Jean: Não é brincadeira. 98% da população viraram zumbis, os mortos-vivos. Todos os Pokémons que estavam fora das Pokébolas, também foram contaminados. Acreditamos dos mais de 10.000 monstrinhos de Oblivia, 9.950 tenham sido infectados pelo vírus. – Explicou Jean, dando uma espécie de bronca para todos, especialmente a Jones que parecia estar rindo dos fatos.

Oliveira: Senhor, tudo é verdade, acredite não é uma pegadinha. Olhe para as fotos do telão ou mesmo ligue a TV e veja os noticiários. – Rápido e eficiente como um novo soldado, Oliveira, se dirigiu ao seu comandante com muita coragem e astúcia. Todos tinham que fazer Jones acreditar rápido neste vírus, já que pensava nisso como uma pegadinha de seus amigos e soldados.

Jones: Afinal, eu quero saber uma coisa. Quem espalhou este vírus e porque, já que quem está por traz de tudo isso, vai se tornar uma criatura desta também?

Jean: Acreditamos que seja a Equipe Rocket, mas nada certo. Porém, isso não importa. Escute-me, você e seus 3 melhores soldados (Akira, Terry e Oliveira) aqui presentes, irão para Oblivia com o intuito de colocar a nossa última versão da Bomba Tyranitar e destruir toda a região, acabando com este vírus. É o que resta fazer.

Jones: Espera um pouco!  Não vamos tentar descobrir uma cura para salvar as pessoas infectadas? Iremos deixar os sobreviventes na mão? Ir ali simplesmente, colocar a Bomba e voltar para o quartel? – Irritadamente disse Jones, querendo pular loucamente no pescoço de Jean.

Akira: Marechal Jean, não pode fazer isso! Deixar um continente inteiro morrer assim, tendo o risco de o vírus não ser eliminado! – Com esperança Akira se dirigiu a Jean, que parecia decidido a destruir Oblivia.

Terry: Não concordo senhor! Você está deixando de salvar vidas e descobrir quem está por trás disso!

Jean: Temos ordens da Segurança Mundial. As principais autoridades me mandaram dar está ordem a vocês, os melhores soldados de todo o planeta. Oliveira, você se tornou o melhor soldado, sendo o que tem menos experiência! Entrou na 3ª Guerra de nosso mundo, e foi o principal destaque salvando Kanto e Johto! Fale para eles, que é importante obedecer a ordens e que sentimentos são para fracos! – Orgulhosamente exclamou o Marechal, parecendo que iria dar um tiro nas cabeças de Akira, Terry e Jones, que discordavam da missão de explodir Oblivia.

Oliveira: Com todo respeito senhor, não devemos fazer isto. Hoje em dia temos as mais avançadas tecnologias e podemos achar uma cura para todos. Não devemos usar armas em situações que podem ser controladas. Principalmente quando nós estamos falando de pessoas, Pokémon, nossas famílias! Desculpe-me, não irei fazer isto! –Com muita bravura falou Oliveira, encarando de igual a igual as ‘’caretas’’ mal encaradas de Jean.

Jean: Então é assim? Vocês se importam apenas com o bem de pessoas que já estão mortas!? Que podem comer seus miolos, enquanto estão acordados! Esperava mais coragem de meu melhor soldado, viu Oliveira. – Decepcionadamente falou Jean, com uma cara que parecia estar planejando algo.

Oliveira: Eu não sou seu melhor soldado! O melhor é Jones, que inclusive é bem superior a você, que trata tudo como lixo! Só se importa com teu trabalho e com sua vida! Deveria pensar nas outras pessoas, que nós defendemos! – Oliveira parecia estar perdendo o controle... Era questão de minutos para os miolos de Jean ser estourados pelo revólver do valente soldado.

Jones: Não concordamos com você... Terá que convocar outros soldados para fazer este ato sanguinário. – Jones tinha mais moral do que Jean, mesmo estando abaixo na hierarquia do quartel general número 7, da região Unova.

Jean: Eu acho que não (risos)!

Neste momento, Jean colocava uma máscara, enquanto um gás venenoso invadia toda a sala principal do quartel, que estava todo fechado pelas diversas portas de metal e janelas de puro ouro. Repentinamente, todos começaram a desmaiar, exceto Jean, é claro.

Dave: Então Jones, o que vamos fazer hoje? O dia está lindo... Vamos treinar um pouco com nossos Pokémons!

Jones: Pode ser! Mas depois vamos brincar de sermos patrulheiros, igual seu pai?

Dave: É claro! Bem vamos começar nossa batalha! Vamos lá Starly!

Jones: Vai lá, Squirtle detone!

Dave: Starly use a Picada, com estilo e elegância!

Jones: Este estilo e elegância não funcionam contra meu amigão Squirtle! Use o Hidro Bomba!

Dave: Starly rápido use o evasiva!

Jones: Squirtle use o Jato de...

Lillian: Socorro, socorro! A floresta está queimando! Dave chame seu pai!

Dave: Está certo! Jones, Starly e Squirtle venham comigo!

Jones: Beleza, Dave!

Na casa de Dave

Dave: Pai, pai! A floresta está queimando! Estão pedindo a sua ajuda!

Patrulheiro Aaron: Obrigado por avisar filho! Temos uma missão para cumprir!

Dave: Temos?

Patrulheiro Aaron: Sim! Você, seu amigo Jones e seus monstrinhos!

Jones: Que legal Dave! Nosso sonho vai se realizar! Seu pai é um máximo!

Dave: Sim, com certeza ele é! – Rapidamente, todos saíram rumo a floresta da aura.

Patrulheiro Aaron: Jones use o hidro bomba de seu Squirtle para controlar o fogo! Meu filho ajude seu amigo com o seu Starly! Leve o Squirtle dele nas costas de seu Pokémon para controlarmos o fogo! Eu irei fazer o resto!

Dave: Está certo! Starly carregue o Squirtle do Jones!

Jones: Squirtle, faça como o Aaron mandou, utilize o hidro bomba nas áreas em que o fogo está descontrolado!

Patrulheiro Aaron: Um Feraligatr, ele pode ser útil! Captura ligada! Começar captura! – Com muito estilo, Aaron começou a captura de Feraligatr!

Jones: Nossa, seu pai é um máximo! Olha o capturador dele, é muito legal!

Dave: É mesmo! Mas vamos nos concentrar em apagar o fogo!

Patrulheiro Aaron: Isso! Captura completa! Feraligatr use o melhor golpe que você tem para apagar este fogo!

Jones, Dave e Aaron faziam um ótimo trabalho, e ao mesmo tempo tranqüilizavam a população, já que o fogo começava a abaixar.

Dave: Pai, cuidado! Uma árvore em chamas vai acertar você!
Suicune: Utiliza a Pulsação de água!

Jones: Incrível! Seu pai foi salvo pelo Suicune, o lendário Pokémon!

Patrulheiro Aaron: Digamos que Suicune é meu amigo (risos). Vamos Feraligatr e Suicune me ajudem a acabar com este incêndio!

Era uma sensação indescritível.. Os garotos estavam realizando seu sonho de serem Patrulheiros e ao mesmo tempo viram Suicune!

Terry: Acorda Jones, acorda! – Desesperadamente exclamava o soldado, preocupado com seu general.

Akira: Será que ele morreu com a queda? – Preocupado dizia Akira, com seus olhos inchados, provavelmente uma reação alérgica ao gás venenoso.

Oliveira: Não falem besteira! Ele só deve estar desmaiado, a queda dele foi mais forte que a nossa provavelmente. – Concluía Oliveira, o mais inteligente do grupo dos soldados de elite da região Unova.

Jones: Dave não vai embora! Espera, tenho uma coisa para falar a você!

Terry: É mesmo Oliveira, tanto que o Jones está pirando!

Akira: Nossa, agora que notei, estamos sem armas!

Terry: Verdade. Tudo culpa daquele miserável Marechal.

Oliveira: Vocês estão preocupados com armas! Nosso general não passa bem.

Uma briga começava entre o grupo...

Akira: Espera um pouco! Sem armas aqueles bichos vão nos matar.. Devemos nos preocupar com isso também, viu Oliveira, senhor certinho! Também estou preocupado com Jones, porém, devemos pensar em nós!

Jones: Calados! – Inesperadamente acordava o general, com cara que tinha escutado toda a discussão.

Terry: Eu em, o cara tava dormindo e do nada manda a gente calar a boca (faz cara de assustado).

Oliveira: Está tudo certo, senhor?

Jones: Sim. Só tive um choque de tempo e espaço, apenas isso.. Onde estamos? – Jones parecia desorientado, mais do que um Magikarp fora da água.

Akira: Só um choque entre tempo e espaço.. Queria ser destemido igual a você, general (risos).

Terry: Aparentemente estamos em Oblivia! Aquele marechal idiota nos mandou para cá, sem bomba, armas, facas, nada! Estamos perdidos. – O corajoso Terry, apresentava falta de otimismo, o que era raro.

Jones: Fiquem calmos. Eu conheço este continente como a palma da minha mão. Já sei onde achar armas. – Tranqüilizou Jones.

Terry: É mesmo, você morou aqui na sua infância, não é? – Recordou Terry.

Jones: Sim. Morei aqui com meu amigo Dave e minha amiga Camila, e é claro com meus pais. Nós éramos vizinhos. – Recordava  dos momentos de infância, enquanto respondia a Terry.

Akira: Nossa este continente está péssimo... Deve ser triste para você, general.

Jones: Sim, é triste. Mas não temos que colocar nossos sentimos a cima de tudo neste momento. – Falou como Marechal Jean, o símbolo da ditadura militar.

Oliveira: Senhor, tu falaste como o marechal. Não gosto disso, acho que nenhum de nós gostaram!

Jones: Oliveira admiro sua coragem, mas não precisa me enfrentar igual fez a Jean, meu jovem. Neste momento temos que deixar sim nossos sentimentos de lado, ou estes irão nos abalar e fazer nós fracassarmos aqui. – Jones acabava de dar uma bela bronca em Oliveira, que estava muito confiante, até de mais.

Terry: Não admito senhor, que você fale assim com um soldado! Todos aqui somos humanos e temos sentimentos! Não é justo fazer isso com nós, que te ajudamos todo este tempo nas guerras. Simplesmente não é assim, esquecer nossas emoções do nada e continuar caminhando nesta terra condenada! – Gritou tão alto, que até os mortos escutaram...

Jones: Eu não acredito, eu não acredito no que você fez soldado!

Akira: Terry acabou de fazer uma burrada, e das grandes... – Dizia preocupado...

Oliveira: E se fez!

Terry: Ah meu deus!


Nesta hora, centenas de zumbis cercaram os soldados... Era terrível, suas peles eram como as de cobras, seus dentes estavam cheio de sangue e suas faces pediam a carne humana... Estavam loucos para fazer seu banquete sangrento.

Akira: E agora, senhor? – Desesperadamente, Akira perguntava ao seu general, sempre com um plano.

20 anos atrás..
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Dave: Este esconderijo será nossa base de Patrulheiros Pokémon, Jones! Gostou?

Jones: Sim, é um máximo! Já mostrou para a Camila?

Dave: Ainda não, vou mostrar mais tarde! Vai ser uma surpresa para ela também. Vamos entrar, tenho mais coisas para te mostrar...

Entrar naquele esconderijo secreto foi de mais para Jones... Cada vez mais ele se acostumava da ideia de ser um patrulheiro de verdade... Porém, na realidade tudo era uma brincadeira, que parecia muito real.

Jones: Rápido, Terry puxa a grama onde você está em cima! – Disse desesperadamente.

Terry: Tá brincando com minha cara, senhor? – Brincou  o soldado.

Jones: Puxa a grama, é uma ordem! Vai logo soldado! – Gritou Jones.

Terry puxou a grama pensando que seu general estava louco, delirando... Porém, quando ele fez a ação, uma passagem secreta se abriu, revelando uma escada em um beco escuro.

Akira: Que diabos? – Surpreso, disse.

Jones: Entrem logo e fechem a passagem, ou seremos comidos vivos!

Oliveira, o último a entrar na passagem, fechou rapidamente a pequena portinha presa na pastagem, para que os zumbis não conseguissem entrar.

As feras acabaram ficando sem comida, e começaram a bater loucamente no chão, como se fossem viciados internados, pedindo suas drogas delirada mente. Os mortos-vivos estavam loucos pela carne e sangue humano.

Oliveira: Senhor, essa passagem é de sua infância? – Curioso perguntou ao seu general, que parecia estar deprimido com suas lembranças.

Jones: Sim, meu amigo Dave construiu para nós brincarmos de patrulheiros, com nossa amiga Camila. – Recordou tristemente.

Akira: Não estou enxergando nada! Alguém tem uma lanterna aí?

Terry: Seu tapado, como vamos ter uma lanterna, se fomos jogados sem nenhum equipamento aqui em Oblivia? – Começou a rir, da à cara de seu melhor amigo.

Quem está aí? Quem são vocês? Falem ou atiro!

Jones: Vocês ouviram o que eu ouvi? – Falou o general, coçando a sua cabeça cheia de piolhos.

Akira: Sim, pelo menos eu ouvi. Você aí na escuridão, nós somos soldados do sétimo quartel general de Unova. Estamos em paz! Eu me chamo Akira, e meus amigos são o general Jones, soldado Oliveira e Terry. Por favor, não atire! – Explicou o experiente soldado.

Após a fala de Akira, diversas lâmpadas coloridas acenderam em um piscar de olhos, revelando uma face assustada, porém ao mesmo tempo apresentando certa segurança, ao encontrar soldados vivos na região.

Hiago: Olá, eu me chamo Hiago. Este esconderijo aqui foi feito pelo meu amigo Dave... Sejam bem-vindos!
Oliveira: Espera aí, cadê sua arma? – Questionou com um olhar fixo ao rosto de Hiago, que parecia estar pensando em uma resposta.

Hiago: Na verdade, eu não tenho uma arma... Só disse isso para assustar vocês, não sabia quem vocês eram... – Embaraçadamente respondeu o jovem.

Jones: Amigo de Dave? – Perguntou confuso.

Hiago: Sim... Quando um amigo dele chamado Jones foi embora, meus pais compraram a casa deste garoto... Então eu conheci o Dave, meu antigo vizinho e ficamos amigos... – Explicou rapidamente, como um veloz Arcanine.

Jones: Bem, eu sou Jones se você não sabe...

Hiago: Ah... – Sem palavras, Hiago parecia disfarçar alguma coisa que Dave tinha contado a ele sobre o general.

Akira: Estas luzes já existiam na sua época senhor? – Questionou o soldado, com uma cara de bebê assustado, após ter visto os zumbis.

Hiago: Eu respondo, pode deixar Jones... Não, essas lâmpadas foram colocadas recentemente pelo Dave, sabe? Ele parecia estar prevendo que alguma coisa iria acontecer...

Terry: Como assim?

Jones: Não interessa. Agora temos que sair daqui... A única coisa que você precisa saber, Hiago: estes homens aqui são meus soldados. O da direita Akira, da esquerda Oliveira e na sua frente Terry. Precisamos sair daqui, me mostre uma saída alternativa, certo? – Curto e grosso como um colossal Tyranitar.

Oliveira: Precisamos de armas também... – Disse, rindo um pouco da cara de Hiago, que parecia meio assustado com todos.

Hiago: Pode deixar... Sigam-me, irei mostrar a todos a saída e a loja de armas. É rapidinho daqui! Dave construiu diversas passagens nos últimos anos... Ele dizia que era para guardar alimentos e água, mas nunca vi nada por estes caminhos. – Contou o jovem, com um tom de suspense.

Akira: Loja de armas? Desde quando existe isso?

Hiago: Há uns 2 anos. A segurança do continente disse que todos deveriam ter uma arma, para se defender dos bandidos... O estranho é que Oblivia nunca tinha tido assaltos ou algo do tipo... Ninguém entendeu essa decisão.

O tom de suspense aumentava ainda mais... Oliveira parecia associar os fatos com o vírus zumbi, porém só pensava e não compartilhava seus pensamentos para ninguém, como de costume.

Terry: General está calado por quê? – Perguntava, para quebrar o clima tenso do local...

Jones: Nada, só estou lembrando-se de algumas coisas deste continente, que podem ser útil a todos nós. – Explicou, enquanto todos seguiam o garoto Hiago, que levava eles até a saída, perto da loja de armas.

O esconderijo era muito silencioso, porém algumas gotas de água caíam suavemente, acompanhadas de um pequeno vento de areia. As paredes pareciam estar se desmanchando, com sua textura negra e rochosa. Parecia algo familiar para Akira, mesmo este nunca tendo visitado Oblivia, pelo menos nesta vida.

Hiago: Estou levando vocês até a loja de armas, porém, aviso que o local tem a maior densidade demográfica de toda Oblivia... Ou seja, muito mais mortos-vivos...

Jones: Está certo... Temos de ir, não temos escolha a fazer... Eu quero saber mais uma coisa... Se o Dave te mostrou o esconderijo, porque diabos ele não está aqui conosco? – Encarava o general, com sua cara de durão e olhar 43.

Hiago: O Dave estava comigo quando vimos às pessoas se transformando em zumbis... Corremos para o esconderijo o mais rápido que pudemos, porém, Dave me mandou eu entrar e disse que iria ter de voltar para pegar suplementos para nós usarmos no esconderijo, como comida e água... Mas, ele não voltou até hoje. – Falou como se visse o ocorrido bem na sua frente novamente.

Terry: Espera! Como a gente pega o vírus?

Oliveira: Não desvie o assunto, Terry! – Irritado disse Oliveira, saindo do seu silêncio profundo.

Jones: Tudo bem Oliveira, pode deixar... Já sei o que queria saber... Prossiga Hiago, responda a pergunta de meu soldado.

Hiago: O vírus é transmitido, pelo que sei por mordidas ou contato com o sangue dos zumbis... Também é transmitido pelo ar, porém, apenas nas horas que os aviões transmissores jogam as cápsulas em solo... Acredito que nesta hora, o contágio fique por apenas 8 até 10 minutos no ar... – Contou e filosou ao mesmo tempo, como um sábio Slowking.

Akira: Aviões transmissores?

Hiago: Sim. Foram eles que tornaram quase todos nestes mortos-vivos, cheios de apetite pela nossa carne... Foi bem simples... Do alto das máquinas eles jogavam as cápsulas, que explodiam e espalhavam o vírus no ar rapidamente... Não sei como eu e o Dave não nos transformamos.

Jones: Estranho mesmo, Hiago... – O general parecia desorientado mais uma vez...

Hiago: Pronto, chegamos. Agora a gente só precisa subir nesta escada e já chegamos à superfície.

A escada estava toda corroída, cheia de insetos e plantas que cresciam na parede, agora escamosa, dificultando à subida. Apresentava sérios riscos de logo rasgar e todos se estropiarem ali mesmo...

Jones: Que silêncio... – Falava Jones, o primeiro a chegar em terra firme.

Oblivia parecia mais vazia do que aquelas cidades abandonadas do velho-oeste. Só se ouvia o barulho do vento, que batia nas casas e criava um som no tanto assustador. Todos já deveriam ter morrido ou mesmo se transformando em zumbis.

Hiago: Ali na frente está a loja... – Apontava ao norte, mostrando a loja de armas para os soldados, que pareciam muito exaustos.

Oliveira: Bem, pelo menos chegamos lá em menos de 5 minutos...

Akira: Ainda bem mesmo, porque eu não sei se agüentaria andar mais! – Reclamava Akira, que começava a ficar irritado com a missão.

Terry: Senhor vamos?

Jones: Sim... Só estava lembrando-se de uma coisa. – Para Jones, a missão parecia mais uma viagem de volta ao tempo.

Hiago: Que diabos são isso?

Akira: São gritos... – Dizia assustado, com medo dos zumbis aparecerem, e morrer ali mesmo.

Os sons eram horripilantes... Assemelhavam-se a gritos de criaturas sendo exorcizadas... E cada vez mais essa sensação chegava mais perto... E mais perto... E muito mais perto...

Terry: Alguém aí? – Gritou bem alto, mais até do que o som das criaturas.

Oliveira: Seu desgraçado, não era para você gritar, imbecil! Vai chamar atenção dos zumbis! – Bronqueou Oliveira, querendo matar seu companheiro, novamente.

Jones: Meu deus, o que são isso!?

De repente criaturas sombrias, com dentes avermelhados de sangue apareceram, carregando o que aparentemente era um Rapidash, já morto. As feras começaram a gritar, colocando suas línguas negras para fora, olhando com um tom de apetite para os soldados e o jovem Hiago.

Hiago: São zumbis Arcanine! – Concluiu o jovem.



As criaturas começavam a se aproximar, porém, andavam lentamente para assustar mais suas presas, o que deixaria o jantar muito mais apetitoso e sangrento.

Akira: Que diabos vamos fazer Jones? – Pela primeira vez, o soldado chamava seu general apenas pelo nome.

Jones: Todos corram em direção à loja de armas! Rápido, rápido! – Dizia o general, sem ter mais opções de fuga, já que os Arcanine’s bloqueavam a entrada/saída secreta.

Todos começaram a correr loucamente para loja, só que estes estavam sendo perseguidos pelos 3 Arcanine, os mais rápidos monstrinhos de todo o mundo Pokémon.

Terry: Meu deus, meu deus minha perna! Socorro, socorro! – Gritava desesperadamente... As três feras acabavam de pegar o soldado Terry e já estavam prestes a começar seu banquete sangrento.

Akira: Senhor temos que ajudá-lo! Vamos voltar!

Jones: Negativo soldado! Temos que pegar as armas e assim poderemos ajudá-lo!

Terry: Meu deus, meu deus, minha perna! – As feras começaram a comer a perna do soldado, que já não passava de carne e ossos roídos.

Neste momento, um Arcanine saiu do bando e começou a correr na direção dos outros soldados.

Oliveira: Senhor, pega o facão rápido! – Oliveira acabava de jogar um facão de 50 centímetros ao seu general, para este matar a fera que vinha em sua direção!

Hiago: Vou pegar as armas na loja! Dêem-me cobertura!

Jones: Este facão me parece tão familiar... – Recordava Jones.

Oliveira: Senhor, a fera!

Acordando para a realidade, Jones segurou bem firme o poderoso facão e enfiou no coração do zumbi Arcanine. A fera neste momento deu um grito detestável, chamando todos os outros mortos-vivos para a luta.

Akira: Terry fala comigo! Terry!

Oliveira: Akira ele já era! Pega logo as armas ou você acabará igual a ele!

Akira: Não, ele não morreu! Ele estava falando conosco há instantes!

Jones: Merda, ele morreu! Pega logo as armas!

Em clima de discussão, Hiago acabava de pegar diversas armas e começava a distribuir para os soldados, junto com mochilas de coro. Terry já tinha sido comido pelas feras, que acabavam de deliciar seu cérebro... Tudo foi tão rápido, que Akira nem percebeu a morte do melhor amigo...

Hiago: Os zumbis estão em todas as ruas agora! Não vamos conseguir matar todos!

Jones: Guardem as armas nessas mochilas que Hiago conseguiu na loja... Eu já tenho um plano!

Sem obedecer, Akira começou a atirar nas feras Arcanine com sua AK-47. Ele estava com mais vontade de matar do que as próprias feras zumbis.

Jones: Desgraçado, para de atirar é uma ordem!

Oliveira: Senhor não dá mais, os zumbis tão se aproximando! É o nosso fim!

Akira: Eu não obedeço mais ordens de um general incompetente!

Ainda em discussão, os soldados estavam cada vez mais perto da morte. Jones não autorizava o uso das armas e apenas Akira atirava com sua AK-47 para todos os lados. Porém, um som de avião foi escutado por nossos heróis, parando a briga momentaneamente... Era um avião em chamas!

Jones: Corram para o norte, corram para o norte! – Dizia com um tom de desespero.

Hiago: Mas nesta direção também tem zumbis!

Jones: Que diabos, peguem suas armas e atirem!

Todos pegaram seus revólveres e começaram a atirar na cabeça dos zumbis... Rapidamente mataram uns 35 que cercavam o lado norte, exibindo a sua experiência de matar muitos em pouquíssimo tempo. O cuidado foi grande para não entrar em contato com o sangue meloso dos mortos-vivos.

Oliveira: O avião vai cair!

Jones: Pulem no chão com as mãos na cabeça, rápido!
Uma grande explosão aconteceu com o impacto do avião... Os zumbis todos viraram amebas, espalhando o seu curioso sangue verde nas casas. 

Os soldados, também atingidos pela explosão, foram jogados para longe, tendo grandes ferimentos nos braços e pernas... Suas armas também tinham sido arremessadas para uma longa distância.

Akira: Seu desgraçado! A culpa é sua que Terry morreu! Eu vou te matar te matar! – Akira começava a perder a cabeça... Deu um grande pulo em Jones e deu início a uma troca de sopapos com seu general.

Oliveira: Você ta perdendo a cabeça Akira! Larga ele!

Jones: (empurrou Akira para longe) A culpa não foi minha! Eu não tinha mais nada a fazer!

Akira: Vai pro inferno! A gente nem estaria aqui, se não fosse você discutindo com Jean!

Hiago: Parem, parem!

Jones: - Caminhou tranquilamente até seu soldado, colocou sua mão direita em seu ombro e olhou fixamente aos olhos de Akira e disse: ‘’Vai ser bom para você’’. Neste momento, Jones socou a cara de seu soldado com sua forte mão esquerda e deu um ‘’apagão’’ em Akira.

Oliveira: Senhor! – Exclamava surpreendido com a ação de Jones.

Jones: É o melhor para todos agora... Pode deixar, eu carrego ele.

Hiago: Temos de pegar as armas... Muitas saíram de nosso poder.

Jones: É, isso mesmo. Oliveira e Hiago vão pegando as armas... Eu vou dar uma checada naquele avião...

Oliveira: Sim, senhor!

Jones foi caminhando em direção ao avião, carregando seu companheiro de guerra nas costas... Sua força de vontade era incrível para reencontrar seus amigos de infância e salvar os seus soldados restantes. O general acreditava que uma resposta para algumas de suas perguntas estaria naquele avião em chamas, por alguma rasão.

Jones: Avião da cor branca. Cor branca, a cor da paz. Cor branca, a cor da minha infância. Cor branca, a cor da solução. Cor branca, a cor da amizade.

Jones recordava de sua infância e parecia ficar fraco, e mais fraco... Akira começava a escorregar nas suas costas, até cair no chão... Neste exato momento, uma luz branca saia do avião...  Parecia ser um espírito do piloto da aeronave... Aquele piloto de cara tão familiar... Tão familiar....

Jones: Não vá embora, Ygor... Não vá... – Enquanto dizia estas palavras, Jones dava início a um desmaio... Estava fora de si novamente.

Pokémon Resurrection - Continua no próximo episódio....

5 comentários:

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  2. Eae cara, blz? Gostei do episódio, mas acho isso meio esquisito - pokémons zumbis! Mas gostei do episódio. Quero ler o dois logo, e não posso falar nada, pois, já tive umas ideias de escrever fanfic pokémon desse jeito. Até mais!

    Ah, tem mais. Gostaria de saber se você é fã de " The walking dead", como eu.

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  3. Oi Luis! Legal que você gostou do primeiro episódio! Entendo estranhar o fato de nossos queridos monstrinhos virarem zumbis,eu mesmo estranhei quando parei para ler também XD... Bem saiba que o episódio 2 está em produção!

    Sim, eu também sou fã de ''The Walking dead'' :D Na verdade, este seriado me inspirou para fazer a fan-fic...

    Abração!

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  4. O que podemos dizer desta fanfic? Uma fanfic trágica, uma fanfic com uma história pouco empolgante. Pokémon Resurrection é uma fanfic baseada em The Walking Dead, com a mesma história e talvez o mesmo propósito, tendo nomes retirados da própria série (Jones) e o drama dispensável do General em relação a seu passado. A história não é boa (até por que não é original) e com poucas descrições, o que dificulta o entendimento da fanfic. O início é despresível e nem comentarei a respeito. Na metade do episódio houve um surto, onde todos os personagens começaram a falar bonito. Devemos destacar alguns pontos, como o fato de um dos personagens ter o nome do administrador deste blog (mera puxação de saco) e o uso de gírias como "já que a situação era preta." Não é a pior das piores, mas também não é a melhor das piores. Tente outra coisa, como news editor, já que fanfics não é o seu forte (ou fraco).

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