Cap005# A zona rural de Cherrygrove


 Observatório – Rota 29 – 08h30min da Manhã



   Mais um lindo dia surgia dentre as manhãs gélidas que atormentava Johto. Ethan já estava de pé quando os raios de sol penetraram a janela do quarto que ele havia passado a noite. O garoto se dirigiu até o banheiro para trocar-se e depois ir de encontro a sua amiga. Após se trocar, Ethan saiu do quarto e passou em frente ao quarto onde Lyra parecia ainda estar dormindo, É melhor deixar ela ai, não quero ser um incomodo, Pensou ele, descendo as escadas.

   No primeiro andar, Ethan espantou-se em ver o numero de treinadores que tomavam seus cafés da manhã, ele não imaginava que tantos treinadores usavam dos observatórios como uma hospedagem e talvez pelo fato de já chegar de noite no local, muitos dos treinadores já poderiam estar descansando em seus devidos quartos.

    – Ei policial! – Disse Ethan, se aproximando do guarda que estava no balcão – Você sabe se aquela menina que veio comigo ontem já se levantou?
                    – Olha filho, tem tantos treinadores que dormem por aqui que eu já nem lembro os rostos de cada um, mas vários jovens já saíram pra continuar suas viagens.
    – OK, Obrigado mesmo assim – sorriu Ethan – vou subir e conferir se ela ainda está lá em cima.

  Subindo as escadas rapidamente, o garoto se aproximou do quarto onde Lyra estava e notou que a porta só estava encostada. Ethan preferiu já ir entrando ao invés de bater na porta, já evitando fazer barulho para caso Lyra ainda estivesse dormindo, mas para sua surpresa, Lyra já não estava deitada na cama e sim a pequena Chikorita, que esbanjava beleza enquanto mantinha-se deitada.

    – Uai... Cadê a Lyra – se perguntou ele, se aproximando da cama onde Chikorita estava deitada.
               – Chikô-Chikôôô!!! —Grunhiu a plantinha ao receber carinho de Ethan.
    – Já estou indo coisinha mais Cute* – Disse uma voz feminina, que veio do banheiro do quarto.

  Ethan então percebeu que Lyra estava tomando banho, ele rapidamente se levantou da cama para sair do quarto, mas já era tarde, a menina de cabelos marrons atravessou a porta com uma toalha branca enrolada por todo seu corpo fazendo o rosto do menino ficar vermelho de tamanha vergonha.


    – Ethan!! – Gritou ela, voltando pra dentro do banheiro com tamanha vergonha que sentiu em ver o garoto.
                 – Er... eu... eu só... – Gaguejou ele, saindo do quarto e fechando a porta.

•••

  O sol erguia-se timidamente por trás das enormes cadeias de montanhas localizadas a leste de Johto, o vento ainda soprava gélido, mas isso não intimidava o numero de treinadores que saiam do observatório para continuarem suas jornadas. Ethan tomava seu café da manhã em uma das mesas do salão, quando viu a pequena Chikorita saltar das escadas e pulando em uma das cadeiras para acompanhar o menino, em seguida, Lyra desceu as escadas e pegou o café que a moça servia e em seguida acompanhou o menino, sentando-se em uma cadeira ao lado da dele.

    – Hoje a gente já chega a Cherrygrove... – Disse ela, tentando puxar assunto.
    – Er... – sussurrou ele, timidamente.
                           – E o que pretende fazer hoje? O torneio de iniciantes é só nesse final de semana e eu não quero decepcionar o professor Elm.
    –Ah... Hoje eu acho que vou treinar um pouco aqui na rota 29 – Disse ele, tomando mais um gole do café.
                           – Eu também estava pensando em treinar um pouco, posso te acompanhar? – sugeriu, fazendo as bochechas de Ethan voltar a ficar vermelhas.
    – Chikô – Grunhiu o Pokémon, concordando com a idéia.
                            – M-Mas eu... Er... Ainda temos que ir pra Cherrygrove lembra? – Disse ele, como se não quisesse prolongar o assunto.
    – É lembro! – Disse ela, entendendo a forma da resposta do garoto.




  Os dois terminaram sua refeição e partiram do Observatório. Ethan dava passos largos, fazendo Lyra acompanhar seu ritmo, e também sempre evitava em conversar com a garota. Em certo ponto, Lyra recolheu sua Pokémon pra dentro da Pokébola, evitando um certo cansaço na plantinha. A manhã estava fria, e do Observatório só era possível ver a imagem dos dois jovens se distanciando do local.

  Lyra ainda estava intrigada com aquela rota, afinal, ela ainda tinha receio em transitar por um local onde um desconhecido poderia trazer certo tipo de perigo para os dois. Já Ethan, caminhava ainda tímido com o que havia acontecido no observatório, caso que já parecia ter sido esquecido por Lyra.

    – Será que ainda falta muito pra gente chegar? – Perguntou ela, em mais uma tentativa de puxar assunto
    – Sei lá, minha Pokégear nem tem mapa – Disse ele, sem sequer olhar para a menina.
                 – Não é possível, toda Pokégear tem mapa – sorriu ela – e eu estava olhando a minha ontem, ela não tem a função de radio igual a sua, como você fez pra conseguir a função de radio?
    – Eu ganhei esse troço do meu avô, já veio assim... – Disse ele, aumentando os passos.

   Os dias e as noites em Johto sofriam pelo enorme frio que parecia castigar as regiões mais próximas, parecia que o clima estava sofrendo um tipo de descontrole. Ethan e Lyra permaneciam bem agasalhados enquanto transitava a rota 29, nenhum treinador podia ser visto naquela manhã e até mesmo os Pokémons não saiam de suas tocas.

  Andando em passos largos, Ethan e Lyra ainda permaneciam com a esperança de chegar à Cherrygrove ainda naquela manhã, mas o cansaço veio rápido e logo os dois jovens se queixaram do pouco tempo que tiveram para descansar.

    – Devíamos ter pedido bicicletas de presente pros nossos pais! – exclamou ela
               – Você tem duvida disso? – respondeu ele, saindo do caminho que andava e deitando-se sobre a sombra de uma arvore – Acho que ainda estou com sono – questionou ele, se aconchegando naquela grama gélida.
    – Você é um porquinho Ethan – sorriu ela – sai deitando no chão em qualquer lugar que vê – terminou.
    – Você não faz idéia do quanto esta grama esta macia, deita nela ai e curte pra você ver como é bom

    – Não, diferente de você, eu estou afim de vencer esse campeonato de calouros, minhas pernas estão doendo ainda, mas ainda tenho que treinar minha Pokémon... E você devia fazer o mesmo – Disse ela, virando as costas e tomando espaço do menino que permanecia deitado.

   O jovem que estava deitado pareceu agradecer o silêncio com um leve sorriso. Ele apanhou seu aparelho e logo colocou na função de radio, encaixando os fones em seus ouvidos e fechando os olhos.

   *Triiiim   Triiiim   Triiiim*

   O aparelho que agora pouco exalava canções, tomou a vibrar, assustando o jovem que se perdia no mundo dos pensamentos. Ele fitou o aparelho eletrônico que informava um numero pessoal e a foto de sua mãe. Apertando no botão verde, Ethan atendeu a chamada e foi capaz de ver a face da Sr. Elisa, que mostrava um imenso sorriso ao ver seu filho.

    – Ethan – Sorriu Ela – Como está sendo seu segundo dia de jornada?
              – Ta meio cansativo eu acho... Ontem fui dormi tarde e hoje acordei muito cedo, ainda não é nem meio dia e minhas pernas já doem de tanto caminhar
    – Nossa, como sou desastrada, devia ter comprado bicicletas pra te ajudar na jornada – disse ela, vendo um olhar de decepção do menino pela tela do aparelho – Mas enfim, já chegou em Cherrygrove?
    – Ainda não, parei para da uma descansada ainda na rota 29, mas pelo tempo que já andei acho que já estou perto.
    – Ainda esta na rota? E você esta bem? Nenhum Pokémon te atacou? Espera só um instante... acho que você já deve ter sua primeira captura Pokémon, certo?
    – Olha, Não é uma coisa que se diga “Nossa que Captura”, mas to com um bichinho aqui comigo – mentiu ele – quando nos vermos eu te mostro com mais clareza
    – Então ta, liguei mesmo só pra dizer para você dois irem até a casa do Sr. Will, é um amigo de infância do Prof. Carvalho e ele tem um presentinho para você dois, então não se atrasem

    – Tudo bem – Disse ele, sem demonstrar interesse – prometo que vou passar na casa dele
  Mandando um beijo, Elisa se despediu de seu filho e desligou o aparelho. Ethan voltou a equipar a PokéGear em seu pulso e se levantou da grama, fitando os lados e vendo que Lyra não estava próxima. Onde será que aquela menina se meteu? Perguntava-se Ethan, quando decidiu sair á procura da menina.

   O Sol se mantinha entres as nuvens e as arvores dançavam calmamente na sinfonia do vento. Ethan resmungava a cada passo que dava a procura de Lyra e por mais que andasse, o menino perdia as esperanças devido ao cansaço que ia adquirindo.

•••


    – Isso Chikorita, acho que já foi o suficiente por hoje
    – Chiiikô – Grunhiu o pokémon, demonstrando cansaço e satisfação

  Passaram-se uma hora desde que Lyra resolveu sair para treinar e pelo cansado que a pokémon verde tinha adquirido, o treino parecia ter sido satisfatório em seu crescimento. O sol já estava em seu ponto mais alto quando a menina resolveu cessar o treino, vendo que sua plantinha já estava exausta.

    – Ethan deve estar dormindo – disse Lyra – Acho que se ficarmos aqui mais um pouco ele nem ira notar que estamos demorando – Sorriu ela

   O local escolhido para o treino de sua plantinha foi às margens de uma linda cachoeira que desaguava em um rio de água cristalina. Os reflexos do sol eram rebatidos pela água, o que deixava o local ainda mais belo.

    – Chiiikô-Chiiii – Grunhiu Chikorita, saltando dentro da água para aliviar o cansaço deixado pelo leve treinamento.

    – se divirta Chikorita, enquanto eu descanso um pouco, tive pouco tempo de sono e parece que estou entendendo o Ethan agora – sorriu ela, se sentando na grama e encostando suas costas em uma arvore.

  A menina deu uma leve espreguiçada seguida por um longo bocejo que chegou a lagrimejar seus olhos, em seguida, ela os esfregou com as mãos de forma que aliviasse o sono que sentia.

    – Não posso dormir novamente – sussurrou ela, se levantando e indo até a beira do rio onde Chikorita ainda brincava. Lavando o rosto, Lyra parecia ter aliviado parte de seu sono, quando decidiu avisar a sua Pokémon que ambas teriam que voltar para se reencontrar com Ethan.

  Embora esse não fosse o desejo da pequena Chikorita, ela teve que seguir a ordem de sua treinadora, e então a acompanhou, saindo daquela linda beleza da natureza, a cachoeira.

   Desviando dos galhos de arvores que teimavam em entrar no caminho, Lyra seguiu andando ao lado de sua pokémon. O Sol ainda estava alto o que demonstrava já ser mais do que onze horas da manhã. Lyra caminhava tranquilamente, ela imaginava ver seu amigo dormindo quando o visse, por isso, ela caminhava sem nenhuma pressa.

    – É tão estranho sair em uma jornada, né Chikorita? – perguntou ela, olhando a pokémon verde.

   A plantinha nem se quer havia dado atenção a pergunta de sua treinadora, ela caminha olhando para todos os lados, com certa desconfiança do local, o que amedrontou Lyra facilmente. “O que esta havendo?” “Você viu alguma coisa?” “Porque esta agindo assim?” Foram umas das muitas perguntas que Lyra acabou não tendo resposta da plantinha.

   Em questão de segundos que Lyra usava para alterar as perguntas, a pequena Chikorita voltou a seu estado tranqüilo, como se o que agora apouco incomodava, já não estivesse mais ali. A treinadora pareceu matar a plantinha com os olhos. Como você age dessa forma me deixando com tanto medo assim? Pensava a treinadora enquanto caminhava com a plantinha.

  Foram gastos cerca de dez minutos até que Ethan e Lyra pudessem se encontrar novamente. O garoto contou sobre a ligação de sua mãe e disse todos os detalhes da conversa entre os dois. Com o tempo, ele foi voltando a conversar com a menina normalmente. Com a Chikorita dentro da Pokébola, Lya prosseguiu o caminho até a próxima cidade.




    A estrada prosseguia por um longo caminho, margeada por diversas fazendas que se estendiam até o amontoado cinza de prédios, curtos e pequenos quando vistos de tão longe, que era a cidade de Cherrygrove. A grama verde viva se misturava com o terreno marrom, e em diversas áreas, Ethan pôde perceber diferentes tipos de plantações com as quais ele conhecia bem. Na fazenda mais próxima de onde estava, viu uma grande área coberta com plantações de cana de açúcar, e mais a frente, bem longe, reconheceu uma extensa plantação de arroz. O menino foi até elogiado por sua companheira de viagem, uma vez que ela não conhecia esse lado rural de Ethan. Aparentemente eles estavam adentrando a zona rural da área de Cherrygrove e isso fez com que ambos sentissem saudades dos tempos de infância.

    – Cara, lembro até hoje da gente entrando nas fazendas de New Bark só pra roubar goiabas – sorriu o menino
    – E fugindo dos Tauros que vinha atacar agente – sorriu Lyra, acompanhando ele na risada
    – Né! – afirmou ele – o Kamon ajudava muito, mas ele não quis vir com a gente mesmo
    – pai dele que proibiu ele, Ethan – explicou ela –ele disse isso pra gente.

  Ethan ficou um pouco em silencio enquanto pensava em seu amigo, mas logo voltou a conversar com Lyra quando ela disse que mesmo dando pra ver a cidade de Cherrygrove, eles demorariam mais algum tempo até chegar lá. Ambos caminhavam olhando para os lados, admirados com a beleza das fazendas rurais que rodeava o caminho da cidade, quando, de repente, algo saiu voando da esquerda dos jovens e caiu ao chão no meio da estrada, levantando uma certa poeira.

   Ao ver a cena, os dois jovens se aproximaram no que parecia ser um objeto avermelhado, mas quando chegaram mais perto, o som que saiu da criatura que estava ao chão foi o suficiente para Ethan e Lyra entender que aquilo era um Pokémon.

    – Kraaaaby! – Grunhiu o pequeno caranguejo, de dor
    – é um Krabby! –afirmou Lyra, vendo o quanto o Pokémon aquático estava ferido
  Antes mesmos da menina tentar prestar algum tipo de socorro ao pokémon ferido, um garoto que aparentava ter menos de onze anos a empurrou e pegou o caranguejo em seus braços. Vendo a cena, Ethan por impulso segurou o braço do menino de forma rude, como se fosse um castigo por ele ter empurrado sua amiga.

    – Por que fez isso com ela? – perguntou ele, com um tom groso.
    – Desculpe senhor – desculpou-se o menino, com os olhos cheios de lagrimas – mas eu 
achei que ia conseguir vencer as irmãs Plums – terminou ele, caindo aos prantos.

  Ethan o largou e o menino foi embora com o pokémon caranguejo em seu colo. Foram precisos alguns segundos até que Ethan e Lyra pudessem entender o que estava ocorrendo e o motivo que fez o garoto chorar. Olhando para o local de onde o pequeno Krabby havia sido lançado, Lyra pode ler uma placa que dizia “Celeiro da Família Plums”. Ela comentou sobre aquilo com Ethan, e movido pela curiosidade, o menino seguiu até o local, o suposto celeiro que deixou um pokémon ferido e um garoto chorando.

    – Wau! –Sussurrou Ethan. Enquanto entrava no suposto celeiro.

  Quando eles foram se aproximando viram que aquilo não se tratava de um simples celeiro. Não! As pokémons que geram leite pra empresa do meu pai, vivem em um celeiro, eu já vi um celeiro e isso aqui não pode ser chamado assim... Constatou Ethan. O chão era todo de concreto e não havia vestígios nenhum de feno ou ração de pokémon e sim um linha que demarcava uma arena de batalha.

  Do outro lado do campo havia três pessoas, três garotas pra ser mais exato, três jovens garotas que fizeram o coração machista de Ethan bater mais forte. A da ponta esquerda era uma Jovem loira de olhos claros. Ela usava um avental, o que a mostrava ter uma maior responsabilidade domestica diante as irmãs. Da ponta direita, havia uma garota mais jovem, Seus cabelos também loiros eram cobertos por um grande chapéu de palha, e no meio das duas, Havia uma linda jovem de pele macia e cabelos escuros, pelo fato de ser a única morena, era ela quem parecia comandar o grupo das Irmãs Plums.

     – Olá! Me chamo Mindy e essas são minhas irmãs, Marine e Melissa – explicou a loira do chapéu de palha – Somos as irmãs Plums...


    – Acho que já esta na hora de deixar os discursos de lado e começar a tratar eles como desafiantes – Indagou a morena, deixando sua irmã com um pouco de vergonha.
                        – Não seja tão rude, Melissa – disse Marine, abrindo um sorriso desafiador
    – Desafiantes? –Perguntou Lyra, entrando no celeiro
                        – Como eu estava explicando, nos somos as irmãs Plums e recebemos desafios de jovens como vocês – sorriu Mindy – pronto para os desafios?

  Então aqui se trata de batalhas pokémons. Pensou Ethan, dando um sorriso e agradecendo aos céus pela primeira oportunidade que teve de ter uma batalha, e ainda são com treinadoras que aparentam ser fortes. Lyra explicou que não gostaria de batalhar pelo fato de Chikorita já estar um pouco cansada com o treino matinal, mas logo foi convencida por Ethan, que faltava pular de emoção pelo fato de que teria uma batalha.

    – As batalhas funcionam assim, você escolhem uma de nos três para batalhar, e é uma disputa de um contra um – explicou a morena.

    – Meu coração ferve igual as chamas do meu Cyndaquil –Sorriu Ethan – eu escolho a Melissa...

   – Certo! – disse Lyra, interrompendo Ethan – pode deixar que eu cuido dessa loira da Direita...

    – O nome dela é Mindy, Lyra, e por sinal é a mais bonita das três – Disse Ethan, sendo morto pelo olhar que Lyra lançara nele

  Com um sorriso, Ethan aceitou as propostas de batalha, e em uma disputa de impar ou par, Lyra saiu vencedora e iria lutar primeiro. Ethan caminhou até um banquinho lateral e se sentou para observar a batalha. Legal, ela parece ser a mais fraca das três, isso vai compensar porque minha Chikorita já não vai estar cem por cento. Pensou Lyra, arremessando a capsula da plantinha.


    – Chikô – Grunhiu a Plantinha, ainda demonstrando cansaço do treino
            – Certo, Vá Cubone – Disse Mindy, caminhando até o centro do campo e arremessando a pokébola.

  O pokémon tipo terrestre mal terminou de sair de sua Capsula e por ordem de sua treinadora, rapidamente ele arremessou uma estaca de osso que segurava, pegando Lyra e sua Pokémon de surpresa.

    –Você não disse valendo – exclamou Lyra, com raiva – Chikorita desvie e contra-ataque com investida!

  A pokémon verde desviou por poucos centímetros da estaca de osso e logo ganhou impulso em uma corrida para dar uma investida. Quando já estava bem próximo, o Cubone somente abaixou sua cabeça e esperou o impacto. Chikorita acertou a cabeça bem no centro do capacete de osso do pokémon, e levou a pior pelo fato não ter uma proteção dura como aquela, e pra piorar, o osso agora pouco lançado pelo pokémon terrestre voltara diretamente nas costas de Chikorita, fazendo a mesma ter dois danos em um só turno.

     – Osso Bumerangue é o nome desse ataque, ele vai e volta, então tome cuidado com as costas também... – explicou Mindy, com um sorriso de satisfação, como se tivesse adorado o primeiro turno da batalha – Agora Cubone, Acerte ela com o seu osso! – ordenou a treinadora

   Aproveitando que Chikorita se retorcia de dor ainda próximo, o pokémon terrestre rapidamente a acertou com sua estaca de osso, lançando a plantinha para o outro lado do campo.


  Chikorita novamente foi acertada e dessa vez parecia ter sido mais forte do que as outras.
     – Chikorita... – lamentou-se Lyra, vendo a pequena pokémon usar todas suas forças para ficar de pé – Certo! Chega de brincar, Vamos com o Golpe que nos aprendemos hoje pela manhã, Vá Chikorita, acerte-a com o Folha Navalha!

   Ethan arregalou os olhos para ver se realmente o que ele estava vendo era verdade, a pequena pokémon verde começou a girar a folha em sua cabeça e em seguida lançou dezenas de folhas afiadas na direção do Cubone. Por ordem se sua treinadora, o pokémon terrestre começou a correr para uma evasiva, mas Chikorita estava realmente disposta a acertar ao menos um golpe no Cubone, e continuou arremessando as folhas lâminas.

    – Cubone, vamos tentar uma evasiva aérea, dê um pulo atravessando o campo e acerte-a com seu Bastão de osso.

   Correndo para não ser pego pelas folhas, o pequeno Cubone entendeu a mensagem de sua treinadora e logo pegou impulso e deu um grande salto, desviando das folhas que Chikorita ainda lançava.

    – Acabe com isso Cubone, Agora!

   Os olhos de Mindy brilharam a ver a atitude de seu pokémon, ele sobrevoava o campo com um grande salto. Lyra por muitas vezes gritou ara Chikorita tenta uma evasiva, mas Cubone já estava próximo demais, e o golpe já era inevitável.


   Com outra pancada forte na cabeça, a plantinha verde não conseguiu suportar tamanha dor e caiu nocauteada. Mindy gritou de emoção pelo desempenho de Cubone, que venceu uma luta sem sofrer danos.

   Lyra correu até o local onde sua pokémon estava deitada. A garota envolveu a plantinha em seus braços e se lamentava por não conter o nervosismo que a batalha causava. Já Ethan, parecia não acreditar no que via, Lyra que se dava tão bem com sua pokémon havia perdido sem causar um dano no adversário, e Cyndaquil não tinha grande afeto com seu treinador.

    – Agora é minha vez de Batalhar... Só espero que tudo ocorra Bem! – Exclamou Ethan, se dirigindo até seu lugar no campo de Batalha...


  Continua...

2 comentários:

  1. o capitulo ficou ownante, e eu cheguei até a acreditar que a chikorita ia vencer com o folha navalha mais o ethan ganha eu acho ó_ó

    muito bom

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  2. o capitulo ficou ownante², e olhem só como eles são grandes e redondos kkkkkkkkkkkkkkkkk
    eita ethan
    kkkkkkkkkkk

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