Observatório – Rota
29 – 08h30min da Manhã
Mais um lindo dia
surgia dentre as manhãs gélidas que atormentava Johto. Ethan já estava de pé
quando os raios de sol penetraram a janela do quarto que ele havia passado a
noite. O garoto se dirigiu até o banheiro para trocar-se e depois ir de
encontro a sua amiga. Após se trocar, Ethan saiu do quarto e passou em frente
ao quarto onde Lyra parecia ainda estar dormindo, É melhor deixar ela ai, não quero ser um incomodo, Pensou ele,
descendo as escadas.
No primeiro andar,
Ethan espantou-se em ver o numero de treinadores que tomavam seus cafés da
manhã, ele não imaginava que tantos treinadores usavam dos observatórios como
uma hospedagem e talvez pelo fato de já chegar de noite no local, muitos dos
treinadores já poderiam estar descansando em seus devidos quartos.
– Ei policial! –
Disse Ethan, se aproximando do guarda que estava no balcão – Você sabe se
aquela menina que veio comigo ontem já se levantou?
– Olha filho, tem
tantos treinadores que dormem por aqui que eu já nem lembro os rostos de cada
um, mas vários jovens já saíram pra continuar suas viagens.
– OK, Obrigado
mesmo assim – sorriu Ethan – vou subir e conferir se ela ainda está lá em cima.
Subindo as escadas
rapidamente, o garoto se aproximou do quarto onde Lyra estava e notou que a
porta só estava encostada. Ethan preferiu já ir entrando ao invés de bater na
porta, já evitando fazer barulho para caso Lyra ainda estivesse dormindo, mas
para sua surpresa, Lyra já não estava deitada na cama e sim a pequena
Chikorita, que esbanjava beleza enquanto mantinha-se deitada.
– Uai... Cadê a
Lyra – se perguntou ele, se aproximando da cama onde Chikorita estava deitada.
– Chikô-Chikôôô!!! —Grunhiu a
plantinha ao receber carinho de Ethan.
– Já estou indo
coisinha mais Cute* – Disse uma voz feminina, que veio do banheiro do quarto.
Ethan então percebeu
que Lyra estava tomando banho, ele rapidamente se levantou da cama para sair do
quarto, mas já era tarde, a menina de cabelos marrons atravessou a porta com
uma toalha branca enrolada por todo seu corpo fazendo o rosto do menino ficar
vermelho de tamanha vergonha.
– Ethan!! – Gritou
ela, voltando pra dentro do banheiro com tamanha vergonha que sentiu em ver o
garoto.
– Er... eu... eu só...
– Gaguejou ele, saindo do quarto e fechando a porta.
•••
O sol erguia-se
timidamente por trás das enormes cadeias de montanhas localizadas a leste de
Johto, o vento ainda soprava gélido, mas isso não intimidava o numero de
treinadores que saiam do observatório para continuarem suas jornadas. Ethan
tomava seu café da manhã em uma das mesas do salão, quando viu a pequena
Chikorita saltar das escadas e pulando em uma das cadeiras para acompanhar o
menino, em seguida, Lyra desceu as escadas e pegou o café que a moça servia e
em seguida acompanhou o menino, sentando-se em uma cadeira ao lado da dele.
– Hoje a gente já
chega a Cherrygrove... – Disse ela, tentando puxar assunto.
– Er... –
sussurrou ele, timidamente.
– E o que pretende
fazer hoje? O torneio de iniciantes é só nesse final de semana e eu não quero
decepcionar o professor Elm.
–Ah... Hoje eu
acho que vou treinar um pouco aqui na rota 29 – Disse ele, tomando mais um gole
do café.
– Eu também estava
pensando em treinar um pouco, posso te acompanhar? – sugeriu, fazendo as
bochechas de Ethan voltar a ficar vermelhas.
– Chikô – Grunhiu o Pokémon, concordando
com a idéia.
– M-Mas eu... Er...
Ainda temos que ir pra Cherrygrove lembra? – Disse ele, como se não quisesse
prolongar o assunto.
– É lembro! –
Disse ela, entendendo a forma da resposta do garoto.
Os dois terminaram
sua refeição e partiram do Observatório. Ethan dava passos largos, fazendo Lyra
acompanhar seu ritmo, e também sempre evitava em conversar com a garota. Em
certo ponto, Lyra recolheu sua Pokémon pra dentro da Pokébola, evitando um
certo cansaço na plantinha. A manhã estava fria, e do Observatório só era
possível ver a imagem dos dois jovens se distanciando do local.
Lyra ainda estava
intrigada com aquela rota, afinal, ela ainda tinha receio em transitar por um
local onde um desconhecido poderia trazer certo tipo de perigo para os dois. Já
Ethan, caminhava ainda tímido com o que havia acontecido no observatório, caso
que já parecia ter sido esquecido por Lyra.
– Será que ainda
falta muito pra gente chegar? – Perguntou ela, em mais uma tentativa de puxar
assunto
– Sei lá, minha
Pokégear nem tem mapa – Disse ele, sem sequer olhar para a menina.
– Não é possível,
toda Pokégear tem mapa – sorriu ela – e eu estava olhando a minha ontem, ela
não tem a função de radio igual a sua, como você fez pra conseguir a função de
radio?
– Eu ganhei esse
troço do meu avô, já veio assim... – Disse ele, aumentando os passos.
Os dias e as noites
em Johto sofriam pelo enorme frio que parecia castigar as regiões mais
próximas, parecia que o clima estava sofrendo um tipo de descontrole. Ethan e
Lyra permaneciam bem agasalhados enquanto transitava a rota 29, nenhum
treinador podia ser visto naquela manhã e até mesmo os Pokémons não saiam de
suas tocas.
Andando em passos
largos, Ethan e Lyra ainda permaneciam com a esperança de chegar à Cherrygrove
ainda naquela manhã, mas o cansaço veio rápido e logo os dois jovens se
queixaram do pouco tempo que tiveram para descansar.
– Devíamos ter
pedido bicicletas de presente pros nossos pais! – exclamou ela
– Você tem duvida
disso? – respondeu ele, saindo do caminho que andava e deitando-se sobre a
sombra de uma arvore – Acho que ainda estou com sono – questionou ele, se
aconchegando naquela grama gélida.
– Você é um
porquinho Ethan – sorriu ela – sai deitando no chão em qualquer lugar que vê –
terminou.
– Você não faz
idéia do quanto esta grama esta macia, deita nela ai e curte pra você ver como
é bom
– Não, diferente
de você, eu estou afim de vencer esse campeonato de calouros, minhas pernas
estão doendo ainda, mas ainda tenho que treinar minha Pokémon... E você devia
fazer o mesmo – Disse ela, virando as costas e tomando espaço do menino que
permanecia deitado.
O jovem que estava
deitado pareceu agradecer o silêncio com um leve sorriso. Ele apanhou seu
aparelho e logo colocou na função de radio, encaixando os fones em seus ouvidos
e fechando os olhos.
*Triiiim Triiiim
Triiiim*
O aparelho que agora
pouco exalava canções, tomou a vibrar, assustando o jovem que se perdia no
mundo dos pensamentos. Ele fitou o aparelho eletrônico que informava um numero pessoal
e a foto de sua mãe. Apertando no botão verde, Ethan atendeu a chamada e foi
capaz de ver a face da Sr. Elisa, que mostrava um imenso sorriso ao ver seu
filho.
– Ethan – Sorriu
Ela – Como está sendo seu segundo dia de jornada?
– Ta meio
cansativo eu acho... Ontem fui dormi tarde e hoje acordei muito cedo, ainda não
é nem meio dia e minhas pernas já doem de tanto caminhar
– Nossa, como sou
desastrada, devia ter comprado bicicletas pra te ajudar na jornada – disse ela,
vendo um olhar de decepção do menino pela tela do aparelho – Mas enfim, já
chegou em Cherrygrove?
– Ainda não, parei
para da uma descansada ainda na rota 29, mas pelo tempo que já andei acho que
já estou perto.
– Ainda esta na
rota? E você esta bem? Nenhum Pokémon te atacou? Espera só um instante... acho
que você já deve ter sua primeira captura Pokémon, certo?
– Olha, Não é uma
coisa que se diga “Nossa que Captura”, mas to com um bichinho aqui comigo –
mentiu ele – quando nos vermos eu te mostro com mais clareza
– Então ta, liguei
mesmo só pra dizer para você dois irem até a casa do Sr. Will, é um amigo de
infância do Prof. Carvalho e ele tem um presentinho para você dois, então não
se atrasem
– Tudo bem – Disse
ele, sem demonstrar interesse – prometo que vou passar na casa dele
Mandando um beijo,
Elisa se despediu de seu filho e desligou o aparelho. Ethan voltou a equipar a
PokéGear em seu pulso e se levantou da grama, fitando os lados e vendo que Lyra
não estava próxima. Onde será que aquela
menina se meteu? Perguntava-se Ethan, quando decidiu sair á procura da
menina.
O Sol se mantinha
entres as nuvens e as arvores dançavam calmamente na sinfonia do vento. Ethan
resmungava a cada passo que dava a procura de Lyra e por mais que andasse, o
menino perdia as esperanças devido ao cansaço que ia adquirindo.
•••
– Isso Chikorita,
acho que já foi o suficiente por hoje
– Chiiikô – Grunhiu o pokémon,
demonstrando cansaço e satisfação
Passaram-se uma hora
desde que Lyra resolveu sair para treinar e pelo cansado que a pokémon verde
tinha adquirido, o treino parecia ter sido satisfatório em seu crescimento. O
sol já estava em seu ponto mais alto quando a menina resolveu cessar o treino,
vendo que sua plantinha já estava exausta.
– Ethan deve estar
dormindo – disse Lyra – Acho que se ficarmos aqui mais um pouco ele nem ira
notar que estamos demorando – Sorriu ela
O local escolhido
para o treino de sua plantinha foi às margens de uma linda cachoeira que
desaguava em um rio de água cristalina. Os reflexos do sol eram rebatidos pela
água, o que deixava o local ainda mais belo.
– Chiiikô-Chiiii – Grunhiu Chikorita,
saltando dentro da água para aliviar o cansaço deixado pelo leve treinamento.
– se divirta
Chikorita, enquanto eu descanso um pouco, tive pouco tempo de sono e parece que
estou entendendo o Ethan agora – sorriu ela, se sentando na grama e encostando
suas costas em uma arvore.
A menina deu uma
leve espreguiçada seguida por um longo bocejo que chegou a lagrimejar seus
olhos, em seguida, ela os esfregou com as mãos de forma que aliviasse o sono
que sentia.
– Não posso dormir
novamente – sussurrou ela, se levantando e indo até a beira do rio onde
Chikorita ainda brincava. Lavando o rosto, Lyra parecia ter aliviado parte de
seu sono, quando decidiu avisar a sua Pokémon que ambas teriam que voltar para
se reencontrar com Ethan.
Embora esse não
fosse o desejo da pequena Chikorita, ela teve que seguir a ordem de sua
treinadora, e então a acompanhou, saindo daquela linda beleza da natureza, a
cachoeira.
Desviando dos
galhos de arvores que teimavam em entrar no caminho, Lyra seguiu andando ao
lado de sua pokémon. O Sol ainda estava alto o que demonstrava já ser mais do
que onze horas da manhã. Lyra caminhava tranquilamente, ela imaginava ver seu
amigo dormindo quando o visse, por isso, ela caminhava sem nenhuma pressa.
– É tão estranho
sair em uma jornada, né Chikorita? – perguntou ela, olhando a pokémon verde.
A plantinha nem se
quer havia dado atenção a pergunta de sua treinadora, ela caminha olhando para
todos os lados, com certa desconfiança do local, o que amedrontou Lyra
facilmente. “O que esta havendo?” “Você
viu alguma coisa?” “Porque esta agindo assim?” Foram umas das muitas
perguntas que Lyra acabou não tendo resposta da plantinha.
Em questão de
segundos que Lyra usava para alterar as perguntas, a pequena Chikorita voltou a
seu estado tranqüilo, como se o que agora apouco incomodava, já não estivesse
mais ali. A treinadora pareceu matar a plantinha com os olhos. Como você age dessa forma me deixando com
tanto medo assim? Pensava a treinadora enquanto caminhava com a plantinha.
Foram gastos cerca
de dez minutos até que Ethan e Lyra pudessem se encontrar novamente. O garoto
contou sobre a ligação de sua mãe e disse todos os detalhes da conversa entre
os dois. Com o tempo, ele foi voltando a conversar com a menina normalmente.
Com a Chikorita dentro da Pokébola, Lya prosseguiu o caminho até a próxima
cidade.
A estrada prosseguia
por um longo caminho, margeada por diversas fazendas que se estendiam até o
amontoado cinza de prédios, curtos e pequenos quando vistos de tão longe, que
era a cidade de Cherrygrove. A grama verde viva se misturava com o terreno
marrom, e em diversas áreas, Ethan pôde perceber diferentes tipos de plantações
com as quais ele conhecia bem. Na fazenda mais próxima de onde estava, viu uma
grande área coberta com plantações de cana de açúcar, e mais a frente, bem
longe, reconheceu uma extensa plantação de arroz. O menino foi até elogiado por
sua companheira de viagem, uma vez que ela não conhecia esse lado rural de
Ethan. Aparentemente eles estavam adentrando a zona rural da área de
Cherrygrove e isso fez com que ambos sentissem saudades dos tempos de infância.
– Cara, lembro até
hoje da gente entrando nas fazendas de New Bark só pra roubar goiabas – sorriu
o menino
– E fugindo dos
Tauros que vinha atacar agente – sorriu Lyra, acompanhando ele na risada
– Né! – afirmou
ele – o Kamon ajudava muito, mas ele não quis vir com a gente mesmo
– pai dele que
proibiu ele, Ethan – explicou ela –ele disse isso pra gente.
Ethan ficou um pouco
em silencio enquanto pensava em seu amigo, mas logo voltou a conversar com Lyra
quando ela disse que mesmo dando pra ver a cidade de Cherrygrove, eles
demorariam mais algum tempo até chegar lá. Ambos caminhavam olhando para os
lados, admirados com a beleza das fazendas rurais que rodeava o caminho da
cidade, quando, de repente, algo saiu voando da esquerda dos jovens e caiu ao
chão no meio da estrada, levantando uma certa poeira.
Ao ver a cena, os
dois jovens se aproximaram no que parecia ser um objeto avermelhado, mas quando
chegaram mais perto, o som que saiu da criatura que estava ao chão foi o
suficiente para Ethan e Lyra entender que aquilo era um Pokémon.
– Kraaaaby! – Grunhiu o pequeno
caranguejo, de dor
– é um Krabby!
–afirmou Lyra, vendo o quanto o Pokémon aquático estava ferido
Antes mesmos da
menina tentar prestar algum tipo de socorro ao pokémon ferido, um garoto que
aparentava ter menos de onze anos a empurrou e pegou o caranguejo em seus
braços. Vendo a cena, Ethan por impulso segurou o braço do menino de forma
rude, como se fosse um castigo por ele ter empurrado sua amiga.
– Por que fez isso
com ela? – perguntou ele, com um tom groso.
– Desculpe senhor
– desculpou-se o menino, com os olhos cheios de lagrimas – mas eu
achei que ia
conseguir vencer as irmãs Plums –
terminou ele, caindo aos prantos.
Ethan o largou e o
menino foi embora com o pokémon caranguejo em seu colo. Foram precisos alguns
segundos até que Ethan e Lyra pudessem entender o que estava ocorrendo e o
motivo que fez o garoto chorar. Olhando para o local de onde o pequeno Krabby havia
sido lançado, Lyra pode ler uma placa que dizia “Celeiro da Família Plums”. Ela
comentou sobre aquilo com Ethan, e movido pela curiosidade, o menino seguiu até
o local, o suposto celeiro que deixou um pokémon ferido e um garoto chorando.
– Wau! –Sussurrou
Ethan. Enquanto entrava no suposto celeiro.
Quando eles foram se
aproximando viram que aquilo não se tratava de um simples celeiro. Não! As pokémons que geram leite pra empresa
do meu pai, vivem em um celeiro, eu já vi um celeiro e isso aqui não pode ser
chamado assim... Constatou Ethan. O chão era todo de concreto e não havia
vestígios nenhum de feno ou ração de pokémon e sim um linha que demarcava uma
arena de batalha.
Do outro lado do
campo havia três pessoas, três garotas pra ser mais exato, três jovens garotas
que fizeram o coração machista de Ethan bater mais forte. A da ponta esquerda
era uma Jovem loira de olhos claros. Ela usava um avental, o que a mostrava ter
uma maior responsabilidade domestica diante as irmãs. Da ponta direita, havia uma
garota mais jovem, Seus cabelos também loiros eram cobertos por um grande
chapéu de palha, e no meio das duas, Havia uma linda jovem de pele macia e
cabelos escuros, pelo fato de ser a única morena, era ela quem parecia comandar
o grupo das Irmãs Plums.
– Olá! Me chamo
Mindy e essas são minhas irmãs, Marine e Melissa – explicou a loira do chapéu
de palha – Somos as irmãs Plums...
– Acho que já esta
na hora de deixar os discursos de lado e começar a tratar eles como desafiantes
– Indagou a morena, deixando sua irmã com um pouco de vergonha.
– Não seja tão
rude, Melissa – disse Marine, abrindo um sorriso desafiador
– Desafiantes?
–Perguntou Lyra, entrando no celeiro
– Como eu estava
explicando, nos somos as irmãs Plums e recebemos desafios de jovens como vocês –
sorriu Mindy – pronto para os desafios?
Então aqui se trata de batalhas pokémons. Pensou Ethan, dando um
sorriso e agradecendo aos céus pela primeira oportunidade que teve de ter uma
batalha, e ainda são com treinadoras que
aparentam ser fortes. Lyra explicou que não gostaria de batalhar pelo fato
de Chikorita já estar um pouco cansada com o treino matinal, mas logo foi
convencida por Ethan, que faltava pular de emoção pelo fato de que teria uma
batalha.
– As batalhas funcionam
assim, você escolhem uma de nos três para batalhar, e é uma disputa de um
contra um – explicou a morena.
– Meu coração
ferve igual as chamas do meu Cyndaquil –Sorriu Ethan – eu escolho a Melissa...
– Certo! – disse
Lyra, interrompendo Ethan – pode deixar que eu cuido dessa loira da Direita...
– O nome dela é
Mindy, Lyra, e por sinal é a mais bonita das três – Disse Ethan, sendo morto
pelo olhar que Lyra lançara nele
Com um sorriso,
Ethan aceitou as propostas de batalha, e em uma disputa de impar ou par, Lyra
saiu vencedora e iria lutar primeiro. Ethan caminhou até um banquinho lateral e
se sentou para observar a batalha. Legal,
ela parece ser a mais fraca das três, isso vai compensar porque minha Chikorita
já não vai estar cem por cento. Pensou Lyra, arremessando a capsula da
plantinha.
– Chikô – Grunhiu a Plantinha, ainda
demonstrando cansaço do treino
– Certo, Vá Cubone
– Disse Mindy, caminhando até o centro do campo e arremessando a pokébola.
O pokémon tipo
terrestre mal terminou de sair de sua Capsula e por ordem de sua treinadora,
rapidamente ele arremessou uma estaca de osso que segurava, pegando Lyra e sua
Pokémon de surpresa.
–Você não disse
valendo – exclamou Lyra, com raiva – Chikorita desvie e contra-ataque com
investida!
A pokémon verde
desviou por poucos centímetros da estaca de osso e logo ganhou impulso em uma
corrida para dar uma investida. Quando já estava bem próximo, o Cubone somente
abaixou sua cabeça e esperou o impacto. Chikorita acertou a cabeça bem no
centro do capacete de osso do pokémon, e levou a pior pelo fato não ter uma
proteção dura como aquela, e pra piorar, o osso agora pouco lançado pelo
pokémon terrestre voltara diretamente nas costas de Chikorita, fazendo a mesma
ter dois danos em um só turno.
– Osso Bumerangue
é o nome desse ataque, ele vai e volta, então tome cuidado com as costas
também... – explicou Mindy, com um sorriso de satisfação, como se tivesse adorado
o primeiro turno da batalha – Agora Cubone, Acerte ela com o seu osso! –
ordenou a treinadora
Aproveitando que
Chikorita se retorcia de dor ainda próximo, o pokémon terrestre rapidamente a
acertou com sua estaca de osso, lançando a plantinha para o outro lado do
campo.
Chikorita novamente
foi acertada e dessa vez parecia ter sido mais forte do que as outras.
– Chikorita... –
lamentou-se Lyra, vendo a pequena pokémon usar todas suas forças para ficar de
pé – Certo! Chega de brincar, Vamos com o Golpe que nos aprendemos hoje pela
manhã, Vá Chikorita, acerte-a com o Folha Navalha!
Ethan arregalou os
olhos para ver se realmente o que ele estava vendo era verdade, a pequena
pokémon verde começou a girar a folha em sua cabeça e em seguida lançou dezenas
de folhas afiadas na direção do Cubone. Por ordem se sua treinadora, o pokémon
terrestre começou a correr para uma evasiva, mas Chikorita estava realmente
disposta a acertar ao menos um golpe no Cubone, e continuou arremessando as
folhas lâminas.
– Cubone, vamos
tentar uma evasiva aérea, dê um pulo atravessando o campo e acerte-a com seu
Bastão de osso.
Correndo para não
ser pego pelas folhas, o pequeno Cubone entendeu a mensagem de sua treinadora e
logo pegou impulso e deu um grande salto, desviando das folhas que Chikorita
ainda lançava.
– Acabe com isso
Cubone, Agora!
Os olhos de Mindy
brilharam a ver a atitude de seu pokémon, ele sobrevoava o campo com um grande
salto. Lyra por muitas vezes gritou ara Chikorita tenta uma evasiva, mas Cubone
já estava próximo demais, e o golpe já era inevitável.
Com outra pancada
forte na cabeça, a plantinha verde não conseguiu suportar tamanha dor e caiu
nocauteada. Mindy gritou de emoção pelo desempenho de Cubone, que venceu uma
luta sem sofrer danos.
Lyra correu até o
local onde sua pokémon estava deitada. A garota envolveu a plantinha em seus
braços e se lamentava por não conter o nervosismo que a batalha causava. Já
Ethan, parecia não acreditar no que via, Lyra que se dava tão bem com sua
pokémon havia perdido sem causar um dano no adversário, e Cyndaquil não tinha
grande afeto com seu treinador.
– Agora é minha
vez de Batalhar... Só espero que tudo ocorra Bem! – Exclamou Ethan, se
dirigindo até seu lugar no campo de Batalha...
Continua...
o capitulo ficou ownante, e eu cheguei até a acreditar que a chikorita ia vencer com o folha navalha mais o ethan ganha eu acho ó_ó
ResponderExcluirmuito bom
o capitulo ficou ownante², e olhem só como eles são grandes e redondos kkkkkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluireita ethan
kkkkkkkkkkk