Pokémon: A New Song - Capitulo 1



S
innoh, uma das mais famosas regiões conhecidas em todo o mundo. É um vasto e rico continente com belas paisagens, Pokémons, segredos e lendas. Lenda, uma palavra bastante usada neste mundo, usada para explicar aquilo que a razão não consegue; Normalmente Lendas se originam da imaginação, fantasia dos indivíduos, porém toda lenda possui um pingo de veracidade em seu conto, umas das mais famosas lendas é o conto de Rainha Luz e o príncipe das Trevas, um conto onde os personagens principais são Cresselia e Darkrai, Pokémons lendários que cuja existência é duvidosa, pois há séculos não são vistos. Suas lendas são contadas como histórias para fazer crianças dormirem, porém um dia já foram bastante valorizadas e quem as conhecia eram poucos privilegiados que conseguiam subir ao topo do monte Coronet, localizado no centro da região de Sinnoh, onde uma placa de bronze ali era encontrada e continha a lenda esculpida, que se podia ler o seguinte:

“Há vários anos atrás, antes mesmo de o primeiro homem ser formado, o grande Arceus em seu divino poder, criou o universo ao seu gosto e entendimento, e cada criatura foi formada, dentre as primeiras criaturas foi à luz dos sonhos e as trevas dos pesadelos, que nós homens os nomeamos de Cresselia e Darkrai, a eles foi dado o poder em comandar os bons e maus sonhos, no inicio a paz reinava, porém conforme o tempo passava todos preferiam estar perto de Cresselia, pois sabiam que se ao seu lado estivessem, pesadelos não os afligiria; furioso com a rejeição e muito enciumado, Darkrai decidi eliminar a causa de sua dor, decidi exterminar os humanos e culpar Cresselia pelo seu ato planejado, enfim ele parte de seu santuário ao mundo dos humanos, onde se inicia o extermínio da humanidade que caíra em trevas, porém a favor dos homens que não havia culpa em nada, Cresselia intercede pelos humanos, e acaba por enfrentar Darkrai em uma incessante batalha que perduram três dias e três noites, por fim o vencedor da batalha é Cresselia, que com a autorização de Arceus bani Darkrai da presença dos humanos, e lhe é concedido o poder de amansar, se assim desejar, a fera das trevas...”.


Twinleaf Town, Uma pequena cidade com o aroma fresco de folhas novas no ar, bastante famosa em ser conhecida como um lugar onde aventuras começam. É neste lugar pacato onde a aventura de um casal de amigos irá começar...

John dormia tranquilamente, enquanto starly’s iniciavam o dia com seu doce canto, o sol fazia sua lenta ascensão aos céus. Raios luminosos de sol entravam pela única abertura exposta na parede, uma janela entre aberta por onde se podia ver um quintal com algumas árvores floridas em partes diferentes do solo e uma horta mediana, que podia providenciar verduras e legumes o suficiente para duas ou três pessoas. Os raios de sol faziam uma espécie de dança pelo chão do quarto, enquanto o sol se elevava aos poucos, até o ponto de alcançar o rosto do garoto; com a pele irritada pelo calor que os feixes de luz causavam, John, ligeiramente começa a coçar os olhos numa tentativa de que o incomodo se fosse, mas foi em vão, ao perceber que o dia já havia raiado, coloca as cobertas de lado, se assenta na cama com o corpo envergado para frente apoiando-se nos seus joelhos, lutando contra o sono para pra reunir todas as informações e então relembra que chegou o dia, o dia tão aguardado por ele. Enfim John se levanta, se dirige até ao banheiro em passos curtos, arrastando seus pés no chão, chega a pia, abre a torneira molha as mãos na torrente de água, e delicadamente esfrega no rosto para tentar eliminar os últimos vestígios de sono, ergue a cabeça e encara seu reflexo no espelho, analisa suas feições reparando no contorno de seus olhos castanhos, no sedoso cabelo cândido que combinava com a cor de seus olhos, na pele livre de acne... Quando neste instante, ouviu-se pequenas batidas vinda de sua janela, ele se volta para o local de onde se origina o som, quando percebeu uma silhueta feminina atravessando sua janela.

- Chegou cedo hoje! 
Comenta o jovem com leve som de ironia na sua fala. 

- Oi também, né John?! 
Diz a garota de cabelos negros, um pouco sentida por não receber uma saudação adequada. 

- Oiii Aurora, Bom dia! Está melhor assim? 
Pergunta em tom de zombaria. 

- Está melhor! Mas isso não é jeito de tratar uma velha e linda amiga. 
Explica, Dando ênfase no “linda”. 

- E não podemos esquecer-nos de humilde também, mas o que está fazendo aqui? Ainda está muito cedo para me estorvar. 

- Só vim ver se está preparado para hoje, temos que ter certeza de que tudo está pronto, não podemos nos esquecer de nada... 
Explica usando gestos com a mão para melhor se expressar. 

- Sim, de minha parte está tudo certo, só vou tomar meu banho, me arrumar e partimos para nossa jornada. 
Comenta John. 

- Bem, minhas coisas já estão arrumadas desde ontem. Daqui só vou passar no mercado para comprar algumas coisas que minha mãe pediu e ao chegar a casa me despedir da minha mãe e meus irmãos; e então, nos encontramos no local de sempre?! 
Pergunta por fim, Aurora. 

- Sim, só vou terminar de arrumar umas coisas e nos encontraremos no lugar de sempre! 
Explica assentindo com a cabeça. 

- Certo, já vou então. 
Diz a garota, enquanto com certa dificuldade atravessa a janela por aonde veio. 

- Por que você não sai pela porta? É pra isso que ela serve, sabia? 
Questiona, achando aquela cena ridícula. 

- Este é meu jeito, devia estar acostumado! 
Responde, com um leve sorriso sapeca no canto dos lábios.


Aurora começa sua decida, se agarrando em plantas trepadeiras que iam do chão até a janela do segundo andar, ao chegar ao solo, bate de forma firme na sua saia roxa para se livrar de qualquer sujeira, olha pela ultima vez o trajeto feito até ali e com um pequeno salto de arrancada começa a correr em direção à rua, com seus cabelos escuros soltos ao vento chama facilmente a atenção dos rapazes pelo seu corpo, seus olhos castanhos claros, sua pele aveludada, seu cabelo negro liso muito bem tratado e pelo seu sorriso meigo. Corre até chegar a um pequeno edifício de tom azul com uma tenda monocromática ateada na frente para fornecer sombra, em um canto a baixo da tenda estavam umas bancadas com cebolas, tomates, alfaces, batatas, alhos e pimentões, todos com seus devidos preços escritos em placas para ajudar os clientes na hora das compras, ela adentra o estabelecimento e com um sorriso amigável sai colhendo os produtos das prateleiras, sempre vendo a validade dos produtos e preço; acabando as compras leva os produtos até o caixa, onde uma moça de feições joviais tendo cabelos loiros penteados uniformemente presos por dois laços negros e com olhos mais dourados que qualquer pepita d’ouro confere os produtos onde o mesmos foram socados em sacolas; A jovem efetua o pagamento, sai do local e segue seu caminho por mais duas quadras até chegar à frente de uma casa de dois andares com uma pintura gasta amarela, que era cercada por uma cerca de madeira pintadas de branco, porém com o tempo estavam lascadas e a tinta já havia saído da maior parte da cerca, uma única arvore de cerejeira enfeitava a entrada com suas flores pequenas, aveludadas e rosadas, mas pelo castigo dos ventos muitos delas já haviam caído ao chão, na varanda estavam duas cadeiras de balanço enferrujadas pelas chuvas torrenciais da semana que se passou, a garota atravessa o pequeno portão de madeira caído e segue até a varanda, onde abre a porta com dificuldades, pois a maçaneta estava quebrada e as dobradiças estavam muito enferrujas e velhas, segue até a cozinha, onde uma senhora de cabelos grisalhos e de avental vermelho estava na frente do fogão mexendo na panela com uma colher de pau, descarrega as compras em cima de uma mesa velha de madeira, dá um beijo no rosto da senhora cozinheira que retribui o gesto com um abraço maternal, ambas se afastam e a senhora volta para sua panela e a garota volta para a sala; segue por um corredor de cor beji encardida, sobe as escadas de madeira e chega ao segundo andar da residência, Segue até a segunda porta a direita e adentra o quarto, onde sob uma cama perfeitamente arrumada, uma mochila esverdeada se encontrava, ela a pega, põe nas costas, a ajeita para melhor conforto e então sai do quarto e faz o caminho ao contrario e volta para a cozinha, onde a senhora estava sentada na mesa com duas crianças, Um menino e uma menina, que a faziam companhia na refeição posta na mesa, ela os dá beijos nas bochechas, se despedi e sai pela porta de frente e segue seu caminho sem olhar para traz...

John andava de um lado para o outro, na sombra fornecida de um pinheiro, ansioso e nervoso olhava para o fim da rua deserta aguardando a chegada de Aurora, se perguntava se ela havia desistido da ideia de acompanhá-lo nas suas jornadas Pokémon, preocupado olhava para o relógio de seu pulso a cada 20 segundos, ele repete este gesto mais umas quatro ou cinco vezes até que ao longe se vê Aurora correndo sob um sol de 10h00min da manhã, quando chega perto, desacelera o passo para recuperar o fôlego. Por algum instante John larga um grande sorriso de satisfação em vê-la, mas este momento é quebrado pelo desmanche do semblante alegre e cordial e é trocado por uma expressão de descontentamento, com suas testa e sobrancelhas franzida.

- Pensei que não vinha mais! Achei que você tinha desistido. 
Comenta o garoto, curioso em saber o porquê do atraso de sua amiga. 

- E você acha que iria perder essa chance?! Escute bem, nunca vou abandona-lo, se disse que íamos nessa juntos, é porquê iremos.
Explica um pouco sentida pelo atraso. 

- Acho bom mesmo, mas me conte como foi com sua mãe? O que ela disse? 
Pergunta o rapaz. 

- O mesmo de sempre: Nada! Mas já estou acostumada com isso, esse é o jeito dela.
Responde a garota com o pensamento um pouco distante. 

- Acreditava que essa fosse à resposta. 
Explica John um pouco que desapontado. 

- Mas me conte, e sua tia? O que ela disse, pois ela sempre foi contra essa história de você se tornar um treinador Pokémon. 
Pergunta já mudando a expressão do rosto. 

- Bem... Digamos que ela percebeu que estou feliz em me tornar um treinador Pokémon, e deixou-me partir. 
Explica o rapaz demonstrando estar hesitante. 

- Sei... Por hora vou acreditar nesta lorota! Mas vamos, ainda quero pegar meu primeiro Pokémon neste milênio ha!ha!
Graceia a jovem, pondo as mãos na frente dos lábios na tentativa de segurar a risada. 

- Aurora, será... Será que iremos nos encontrar com Alison? 
Pergunta John hesitante, seu olhar cabisbaixo acaba sendo notado pela jovem. 

- Eu... Eu não sei lhe dizer, faz muito tempo desde que ela saiu da cidade e mais tempo ainda desde que nos falamos pela última vez... Gostaria de dizer sim, mas nada é certo! Bem, há algo certo: Hoje iremos começar nossas jornadas juntos! Vamos, não temos tempo a perder. 
Explica a moça, sorrindo singelamente para confortar o rapaz. 

- Certo! Estou logo atrás de você. 
Assente com um sorriso de canto.


E assim aconteceu, Aurora e John começam sua caminhada pela pacata Route 201 em direção ao laboratório do Professor Rowan em busca de seus primeiros parceiros pokémons, por meio do caminho vão conversando sobre as aventuras que os estavam esperando, pelas histórias que contariam ao retornarem a sua cidade natal e acima de tudo qual seria o primeiro Pokémon que ambos iriam capturar no primórdio de suas jornadas, frequentemente paravam para averiguar um mapa amassado, que John guardava consigo, para terem certeza que estavam fazendo o trajeto certo até o laboratório.



Não demorou mais que 40 minutos até chegarem à pé, a entrada da cidade de Sandgem, cidade está conhecida por sua brisa fresca e população calorosa, porém não os havia tempo a perder seguiram seu rumo até localizarem um grande edifício cinza, com duas torres, de aproximadamente 20 metros e uma cúpula em cima de cada, este edifício logo nomeado por Aurora como o laboratório de Rowan está fixo em cima de uma colina de capim limão – A grama com aroma mais doce e agradável da região – assim explicou John ao inspirar seu aroma inconfundível, caminharam por mais alguns metros até adentrarem enfim na construção monocromática, ao chegarem foram recepcionados com uma saudação e sorriso amigável por um senhor que aparentava ter mais de 40 anos de idade, olhos cansados, barba a fazer, porém com o vigor de um jovem de 20 anos, logo se identificou como o Professor chefe do laboratório, Rowan, os dois jovens assentiram com a cabeça de boca semi aberta, meio que maravilhadas em estar na presença de um dos mais renomados pesquisadores Pokémon e assustados pelo mesmo motivo. Rowan, apenas sorriu e os guiou até uma sala ao lado onde maquinas parafernais estavam em seu ritmo acelerado fazendo seus irritantes barulhos de funcionamento que logo foram esquecidos quando os dois adolescentes avistaram em cima de uma mesa de metal polida três cilindros de cores alternadas, rubro na parte superior e alva na parte inferior, cortadas ao meio por uma estreita faixa preta que ao centro um botão prateado reluzia; Rowan se aproximou da mesa metálica, esticou os braços sem fazer qualquer movimento muito brusco, segurou o primeiro objeto em sua mão direita e o lançou para o alto fazendo o mesmo movimento com o restante dos cilindros, de repente, quando os objetos esféricos atingiram certa altura ambas as fendas do centro foram abertas e feixes brilhantes de cor prateada foram liberadas e seguiram o rumo até o chão de azulejo verde-musgo, onde três silhuetas diferentes surgiam no meio dos feixes brilhantes – Da esquerda temos o Pokémon do tipo grama inicial da região de Sinnoh: Turtwig, no meio temos o Pokémon do tipo fogo inicial: Chinchar e por fim, porém não menos importante temos o Pokémon do tipo água inicial da região de Sinnoh: Piplup – Apresenta Rowan os Pokémons aos seus futuros treinadores.


As crianças olham entre si, aparentando indecisão na escolha de seu primeiro parceiro, talvez pedindo uma ajuda ou conselho nesta hora tão crucial – Eu escolho... Piplup! – Afirma Aurora, dando a dianteira na escolha, ao ouvir seu nome ser pronunciado pelos lábios vermelhos da jovem, Piplup ergue seu peito em excelência – Bem... Eu escolho Chinchar! – Afirma John, sem ao mesmo dar tempo ao professor Rowan o perguntar qual Pokémon escolheria; após suas decisões feitas, Rowan retira de cima de uma mesa metálica, menor que a primeira, duas Pokédex de cores alternadas entre si e cinco Pokébolas para cada treinador, eles recebem os objetos, recolhem seus novos parceiros em suas respectivas Pokébolas e agradecem pela a atenção em o professor recebê-los em seu laboratório, se despedem e saem pelo mesmo lugar por onde entraram.

- Enfim, começamos nossa jornada!
Afirma Aurora entusiasmada, dando até saltos na grama. 

- Você sabia que age como criança às vezes?
Pergunta dando uma risada no fim. 

- Pode assumir que você gosta de mim assim?! Se não fosse eu sua vida seria um tédio. 
Afirma a garota com uma expressão marota na face 

- Sua convencida!!
Alega dando um soco amigável no ombro da moça. 

- O que? Só isso? Sabia que você era fraco, mas não pensei...
Começa a falar.

No meio da conversa, John começa a tropeçar nos próprios passos, tenta por muitas vezes se equilibrar para retomar os sentidos e seguir em frente, mas é em vão, logo cai de joelhos na grama onde antes o fazia bem, porém que agora havia perdido seu encanto; Sua visão começa a falhar, sente uma profunda vontade de adormecer, mas luta contra este anseio, mantendo-se acordado, porém seus outros sentidos haviam lhe abandona-lo, mil e um pensamentos passaram em sua cabeça neste curtos segundos: “ O que estava acontecendo?”, “Por que isso agora?”, “Este será meu fim?”... Sua visão, já turva, vê Aurora gritando desesperadamente, com olhos marejados ela corre na tentativa de acudi-lo, se ajoelha a seu lado e repousa a cabeça de John no seu colo, o rapaz ainda consciente, mesmo que escasso, tenta balbuciar algo para a garota nervosa, com olhos marejados, porém nenhum som sai de seus lábios pálidos, o tempo para articular havia acabado e o temido aconteceu: John estava desacordado.


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#Notas do Autor

  Bem, galera, aqui está o meu mais novo projeto para a Pokémon Thunders, espero que tenham gostado da leitura e que a mesma tenha os agradado. Está FanFic tem sido trabalhada por mim, já há certo tempo, porém somente agora pude postar.
   A história em si, é cheia de segredos, mistérios, suspense e adrenalina, porém para começar, optei por um enredo padrão em quase toda a FanFic que aborda este assunto: O Mundo Pokémon. Este capitulo, juntamente com os próximos três, que ainda irei postar no decorrer do mês de Janeiro, serão um tanto clichês na opinião de vocês: Os Leitores, porém acredito serem fundamentais para que mais tarde, no capitulo cinco, haja uma coerência entre a história sem perder o foco que é Pokémon.
   Espero, profundamente, ter lhes agradado com este capitulo singelo e até a próxima ^^

5 comentários:

  1. mais alguem percebeu que as pokebolas nao sao cilindros, mas sim esferas?

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  2. é o recipiente das pokébolas não as pokébolas le direito!

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  3. Muito bem escrito, parabéns! Encontrei nessa leitura a magia que faltava em muitas outras histórias, você conseguiu transmitir perfeitamente a essência que o mundo Pokémon carrega. O titulo é por si só encantador. Espero que consiga um desfecho tão bom quanto o inicio.

    Estarei esperando ansioso pelo próximo capitulo.

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  4. ainda assim, fire, n deixam de ser esferas

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