#04 - Lágrimas

#04 – Lágrimas

Finalmente podia descansar de vez, tinha um dia de folga em que aquele malvado homem, por fim ele nos tinha deixado descansar depois de tanto tempo a andar, a voar, a destruir, a batalhar de um lado para outro, e tudo para aquele homem e quase sem renumeração. Enquanto eu lia o jornal descansado, Marry tinha ido ao PokéCenter com o Egg que Giovanni nos tinha dado e chegou a casa aos saltos e toda feliz.

-Harry, Harry! – exclamava toda feliz e com os braços atrás das costas – Olha só para isto! Olha o que a Enfermeira Joy nos deu! – acrescentou ela mostrando um objeto transparente e com os topos arredondados e com um cor acastanhada e lá dentro tinha uma pequena almofada com o Egg lá dentro.

-É uma incubadora portátil? – perguntei me aproximando dela.

-Sim é. Que acha? – disse ela com um grande sorriso.

-Legal, assim é mais fácil transportar o Egg e também como chocá-lo. – respondi acenando com a cabeça.

Depois disso ela pousou o Egg no balcão da cozinha e veio puxar-me para a ajudar a fazer um doce na cozinha. Enquanto isso, íamos brincando muito, fazendo aquelas brincadeiritas de cozinheiros para fazermo-nos rir um ao outro.

[…]

Não demorou muito a terminar-mos e ter-mos um bolo apetitoso e delicioso que seria a prenda que iríamos dar à mãe de Marry que faria os seus trinta e nove anos, por isso apressámo-nos a pegar nas nossas bicicletas e fomos até à casa dos pais de Marry que ficava na vila vizinha, Magical, mas só depois da Floresta Labirynth, e como o nom indica é um labirinto, mas eu e Marry já o conhecíamos a floresta suficientemente bem para a atravessámos rapidamente.

O pior foi quando lá chegámos e nos disseram que os pais de Marry tinham morrido devido a uma doença contagiosa, da qual nem os médicos sabiam da existência e ainda não lhe tinha atribuído um nome. Marry começou, automaticamente, a chorar e agarrou-se a mim dizendo:

-Porquê, porque não-não me avis-a-aram? Nem o che-fe-fe deve saber disto! – disse ela gaguejando, chorando e me abraçando fortemente

-O chefe… Humph… Decerto até foi ele que infetou os teus pais. Mas quase de certeza que eles não te disseram porque não te queriam ver chorar, não queriam que ficasses dessa maneira, nem que te afligisses e de certeza que virias ter com eles e assim ficarias igualmente doente. – disse abraçando-a e acariciando-lhe o cabelo.

Ela continuou a chorar e fomos para casa, desta vez, levando as bicicletas pela mão e andando lentamente pelas ruas da cidade, depois passando pela floresta e chegámos finalmente a casa, onde Marry se dirigiu à cama e ficou lá sem dizer nada. Decidi deixá-la sozinha e ir fazer outras coisas.

[…]

Mais tarde, voltei para dentro e Marry continuava naquele silêncio assustador… Decidi ir falar com ela para tentar acabar com o sofrimento da menina:

-Tem calma, Marry!

-Como… - dizia ela com uma voz muito baixinha.

-Como já te disse os teus pais não te querem ver a chorar e muito menos depois de eles já não te puderem ajudar. – tentei falar positivamente para ver a animava.

-Pois… Mas é difícil! – disse a menina virando-se para mim e soltando algumas lágrimas.

-Claro que é difícil e talvez nunca passe, mas vais chorar toda a vida? Vais ficar aqui deitada para sempre? Se sim, bem, acho que vais deixar os teus pais bem tristes… - falei com um tom de voz de discurso.

-Nisso tens razão… Vou tentar… - disse muito recessiva.

Ela levantou-se e vestiu um casaco para irmos às compras. Puxou-me pela mão e levou-me até à porta de casa e mal íamos a sair quando uma senhora chegou e entregou-nos uma carta, que pelo que ela dizia, era dos pais de Marry.

Marry abriu a carta e começou a ler:

Marry ergue a cara e soltou uma lágrima, mas recompondo-se disse:

-Harry, fica sabendo que agora apoio cem porcento as tuas opiniões e decisões sobre a Team Rocket, e faço o que quiseres sobre eles.

-Obrigado, Marry, mas vamos ficar por agora e depois acabámos com os planos do Giovanni assim que nos aproximar-mos bem desse homem e daquele malicioso professor.

Capítulo difícil, não foi?? Mas felizmente acabou tudo bem e os nossos vilões, que bem que já podemos chamar de heróis estão prontos para o que vier. Esperem pelo próximo capítulo!!!


Yukio…

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