Capítulo 22 - Mudanças Sensatas!

O céu ensolarado já havia ido embora, estava totalmente cinza, os pingos de chuva caiam repentinamente e os trovões faziam o céu que mantém a cor cinzenta brilhar. As famílias pokémon permaneciam em suas tocas e nas árvores onde moravam. As ruas de Castelia permaneciam em silêncio, todos ficavam em casa em dia de tempestade, tomando chocolate quente sobre a fogueira...

Hoje seria o grade dia de Eddlen, ele iria desafiar o ginásio da cidade, mas o clima frio atrapalha seu propósito do dia deixando-o desnorteado, andava para lá e para cá no Centro pokémon. Já Samanta odeia dias chuvosos, odeia umidade então fica durante o dia sobre a cama vendo seus programas favoritos na televisão enquanto Mark estuda numa sala isolado...

  - Dá licença Mark, você está fazendo algo?
Disse Eddlen após bater na porta e entrar na sala escura onde Mark estava com sua luminária focada em seu livro.

  - Não por nada Ed, mas o que você acha que estou fazendo?
Respondeu o garoto.

  - Não é porque estou sem nada para fazer, quer fazer algo comigo?

  - Estou fazendo uma pequena leitura.
Respondeu o garoto com um sorriso.

  - Amigo, porque você gosta tanto de ler?
Perguntou o rapaz curioso.

  - É algo que fortalece a mente, além de deixar as pessoas mais calmas e concentradas.
Respondeu Mark.

  - Não tenho paciência para ler, eu pulo as páginas só para saber o final da história.
Disse o garoto coçando sua cabeça.

  - Vá lá ver o que a Samy está fazendo, estou quase terminando de ler esse livro daí vou lá com você.
Disse Mark com intenção de continuar a ler o livro.

  - Tudo bem.
Respondeu Eddlen.
...

O Roggenrola que foi liberado, vivia sobre os becos de Castelia, lugares perigosos onde criminosos e pokémons com intenções más perambulavam... O pokémon tomado pelo frio e pela fome se enfiava sobre os lixos para dormir num lugar mais confortável e procurava comidas pelas latas de lixo...

  - Roggen...

  - Veja, um Roggenrola você não acha que isso valeria uma boa grana no mercado negro?
Disse um homem encapuzado para seu parceiro que lhe acompanhava.

  - Olha cara, isso vai valer uns quinze pau, pode pegar o saco que esse pokémonzinho é nosso.
Disse o outro homem com várias gírias em seu vocabulário.

  - Roggenrola!
O pokémon gritou assustado.
...

  - Samy? Está acordada?
Disse o garoto dando alguns empurrões de leve enquanto ela dormia.

  - Eddlen, faz um favor pra mim?
Disse a garota sonolenta.

  - Pode falar.

  - Desaparece!
Gritou a garota.

  - Nossa, calma! Já estou saindo.
Disse o garoto enquanto caminhava de trás até a porta.

  - Obrigado.
Disse e em seguida arrumou seu travesseiro.

O garoto já havia fechado a porta e estava decidindo para qual direção iria. Mark já havia terminado de ler seu livro, os dois garotos se encontram no corredor e Eddlen tem uma idéia para passar o tempo.

  - Mark, você gosta de algum esporte?
Perguntou Eddlen.

  - Sim, praticar esporte influência mais o raciocínio.
Disse o garoto sábio.

  - Então o que você acha de jogarmos vôlei na cobertura do centro pokémon? Tem um lado que é coberto.

  - Tudo bem!
Respondeu aflito.

  - Então vamos lá pegar uma bola com a enfermeira Joy.
...

  - Enfermeira Joy, tem como nos emprestar a bola de vôlei e também a chave da entrada da cobertura do Centro pokémon?
Perguntou educadamente Eddlen.

  - Claro crianças, só um minuto.
Disse a enfermeira que em seguida se virou e pegou duas chaves no chaveiro sobre a parede.
  - Vocês deverão ir lá no depósito pegar a bola.

  - Ok.
Responderam os dois garotos juntos.
...

  - Deve ser nessa porta mesmo.
Disse o garoto que lia a placa da porta em sua frente e após isso abriu a porta e girou a maçaneta.
  - Nossa, que escuro que está aqui!

  - Talvez se você ligar a luz, você poderá ver melhor.
Disse o garoto que estava na porta que apertou no interruptor para ligar a luz.

  - Nossa, olha esses bonecos de pokémons!
Disse Eddlen após ter se agachado e avistar na ultima prateleira de baixo vários bonecos.

  - Quantos mesmo, tem de vários pokémons olha: Mienfoo, Cottonee...

  - Oshawott!
Disse o garoto continuando a frase.

  - Bouffalant e até Roggen...
Continuou a frase Mark contando seus pokémons.

  - Roggenrola? Nunca mais vi esse pokémon fora da pokébola! O que aconteceu?
Perguntou Eddlen indiscreto.

  - É que... É que... É que eu deixo ele na pokébola para ele não me irritar!
Disse o rapaz num tom nervoso.

  - Aconteceu algo Mark?

  - Não, não é nada! É aquele pokémon chato que prefere ficar na pokébola. Vamos jogar vôlei! Não é isso que você queria?

  - É mesmo! Estava me esquecendo.
Se lembrou Eddlen.
...

  - Já vou avisando! Não sou muito bom com saques.
Disse Mark.

  - Eu também não! Só quero passar o tempo.
Disse Eddlen seguido de uma risada.
  - Vou começar então, pega!
Continuou o rapaz que em seguida jogou a bola para seu amigo.

  - Essa eu pego.
Disse o garoto sacando a bola.

A bola voa na direção errada e atravessa as grades que contornavam as beiradas da cobertura e caindo no beco atrás do centro Pokémon.

  - Nossa, como você conseguiu fazer isso? Agora ela vai ficar lá na chuva! Como vamos explicar para enfermeira Joy?
Disse Eddlen preocupado.

  - Calma Eddlen! Deixa que eu busco! Venha, desça até a recepção comigo.
Disse Mark com um pouco de medo.

  - Vamos! Antes que a enfermeira Joy saiba.
...

  - Crianças, aonde vocês vão?
Perguntou a Joy preocupado.

  - Eu só vou ali... Ali... Pegar... Pegar... Ver uma vitrine!
Gaguejou Mark.
  - Anda, me dê o guarda-chuva Eddlen.
Disse disfarçadamente.

  - Pegue então.
Entregou.

O garoto abriu a porta, armou o guarda-chuva e caminhou discretamente até onde a bola estava e pegou-a, até que ouviu um grito familiar.

  - O que é isso?

  - Roggenrola!
O pokémon gritava enquanto os dois homens agarravam ele para ensacá-lo.

Mark ouvia murmuros e rapidamente correu até onde se ouvia os gritos.

  - O que vocês estão fazendo?
Disse Mark abismado.

  - Corre, corre!
Disse um dos homens para o outro.

  - Não, fiquem aqui! Saia Bouffalant!

  - Bouff!

  - Siga aqueles homens.
Ordenou após ter montado no pokémon.

  - Droga! Ele tem um pokémon.
Disse o  homem para o outro.

  - Deixa que eu acabo com isso.
Disse o outro homem que parou para liberar um pokémon também.
  - Saia Zweilous!

  - Zweilous!

  - Uma batalha?
Disse Mark preocupado após ter desmontado de Bouffalant.
  - Bouffalant, Head Charge!

  - Zweilous... Headbutt!
Disse o homem após ter entregue o saco com o Roggenrola para o outro homem.

Os dois pokémons ficam se empurrando com suas cabeças, Bouffalant era o pokémon touro, touradas eram normais para ele. Já Zweilous era o pokémon cabeçada dupla. Era um combate quase empatado mas Bouffalant passa por cima e vence a batalha.

  - Isso Bouffalant!
Disse o rapaz que correu até seu pokémon e lhe abraçou.

  - Deixa esse saco ai e corre!
Disse o homem que guardou seu pokémon á sua pokébola e correu.

  - Voltem aqui seus safados!
Gritou o rapaz enquanto balançando seu punho.
  - Descance Bouffalant, você foi ótimo.
Disse o rapaz guardando seu pokémon á pokébola.
  - Afinal, o que tem ali dentro?
Pensou o rapaz que se aproximou.

Mark se aproximou começou a mexer no saco até conseguir abri-lo, após conferir o que tinha dentro, se surpreendeu.

  - Roggenrola?
Perguntou o rapaz que em seguida uma lágrima caiu de seus olhos.

  - Roggen!
O pokémon olhou para ele e permaneceu quieto.

  - O que você está fazendo aqui?

  - Roggen.

O garoto abraçou o pokémon. Roggenrola permaneceu quieto sem atazanar-se, ficou pensativo.

  - Venha, eu vou cuidar de você.
Disse o rapaz que pegou o pokémon no colo e segurou ao lado da bola.
...

  - Finalmente!
Disse Eddlen surpreso.
  - Porque você está todo molhado?! Cadê o guarda-chuva? E o que o Roggenrola está fazendo fora da pokébola?
Disse Eddlen preocupado.

  - Eu tive que deixar o guarda-chuva lá. O Roggenrola, eu te explico depois.
Disse o rapaz que que entregou a bola e após se direcionou á enfermeira Joy.

  - Enfermeira! Enfermeira! Por favor, me empreste alguns itens medicinais? Eu quero ajudar esse Roggenrola.
Disse o rapaz que deitou o pokémon sobre uma maca próxima.

  - O que aconteceu com ele?
Perguntou a mulher preocupada mexendo sobre as prateleiras.

  - Ele estava sendo atacado por criminosos! Por favor enfermeira, seja rápida.

  - Pegue.
Disse a mulher entregando alguns sprays.

  - Isso está bom.
Disse o rapaz que espirrava com um spray sobre o pokémon.

  - Afinal, o que aconteceu?
Disse Eddlen que se aproximou.

  - Eddlen, eu tenho que confessar uma coisa. Eu liberei o Roggenrola.

Eddlen ficou perplexo com o que ouviu.

  - Eu estava farto de ver ele me ignorando, e acabei fazendo o maior erro da minha vida! Foi a pior coisa que um criador poderia fazer, liberar um pokémon! Hoje estou arrependido, e a ponto de capturá-lo e criá-lo.
Explicou Mark enquanto colocava um curativo sobre o Roggenrola.
  - Não sei se é hora para isso mas, Roggenrola, você aceita ser meu pokémon de novo?

O Roggenrola olhou para Mark e aceitou, depois do ato de Mark, o pokémon criou um afeto pelo garoto, começando a aceitá-lo como criador.

  - Ótimo! Eu te amo Roggenrola.
Disse o garoto mais uma vez abraçado ao pokémon.

  - Pessoal! O que aconteceu?
Disse Samanta que chegava na recepção e se aproximava dos garotos.

  - Longa história Samy, longa história...



----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Nesses dois últimos capítulo estou mostrando como Castelia e nem as outras cidades são assim perfeitas, como em qualquer lugar, existe crimes e até chuva. Samanta teve poucas aparições nesse capítulo (como disse na introdução que ela odeia dias chuvosos), também porque ela iria esfregar na cara do Mark que ele seria um mentiroso por ter falado que nada tinha acontecido. Apesar der ser um capítulo simples e não muito importante, mostra o afeto que devemos ter pelo próximo, e não abandonar os outros por causa de um defeito. Tentei passar essa mensagem na história do Roggenrola e do Mark.

A liberação do Roggenrola chegou a acontecer na primeira fanfic, aliás, foi o ultimo capítulo a ser postado na primeira versão. Quando eu escrevia aquele capítulo, o Roggenrola só perseguia Mark e capturaria ele depois... Ai! Onde eu estava com a cabeça? Bom, o que importa é que consegui terminar essa história dos companheiros como eu queria, não vou dizer que terminei com chave de ouro porque seria exagero... (risos)


No próximo capítulo a batalha com Burgh vai acontecer. E o clima ruim vai embora para acabar com esses capítulos fillers que estão vindo em tona. Agatha, certamente já conquistou várias insígnias, Tomás também e Eddlen ficou para trás, mas talvez, no próximo capítulo ele vai avançar mais um nível. Prometo não escrever nenhuma evolução pra batalha.

Fiquem ligados!

Atualizações: Biografias

6 comentários:

  1. Ótimo como sempre Natan! E olha que eu comecei a me acostumar com esse novo modelo... Enfim, o Roggenrola fez muito bem em ficar amigo do Mark de novo. É como você disse, a realidade não é totalmente perfeita... ''/ Aqui vou me despedindo u.u'

    OBS.: As notas do autor ficaram bugadas.

    ResponderExcluir
  2. Bom, realmente o Roggenrola mudou. Era só o que faltava ele não se afeiçoar com o Mark depois que ele salvou a vida dele... Agora tudo está bem e acabará bem...

    Sobre as notas, eu já tentei corrigir várias vezes, mas sempre fica com esse fundo! ):

    ResponderExcluir
  3. Cara o episódio foi incrível, juro que por muito pouco não deixei caír uma lágrima, deu pena do Roggenrola no começo, mas finalmente ambos Mark e Roggenrola mudaram.

    ResponderExcluir
  4. Com certeza. Cara também não exagera, o capítulo nem está tão emocionante assim... (Não sou bom nisso)
    Mas se você gostou, tudo bem e obrigado é claro.
    Abraço!

    ResponderExcluir
  5. Muito Bom o capitulo Natan ^^
    Gostei do começo, adoro um bom drama u.ú
    E nunca espera que Roggenrola aceitaria tão facil, achava que ele daria mais alguns problemas para Mark e.e

    ResponderExcluir
  6. Obrigado Marcos. Eu sei que está quase uma novela essa fanfic, mas não, o Roggenrola não é a Nina que só da problema pra Carminha.u_u
    Abraço.

    ResponderExcluir